Silvino Allan Vargas de Barra Velha é Ouro em Brasília

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Barra Velha é medalha de ouro na bocha paraolímpica. O jovem Silvino Allan Vargas, de 14 anos de idade, firmou-se como revelação do esporte paraolímpico catarinense, ao garantir o primeiro lugar em Brasília, no último sábado, durante as Paraolimpíadas Escolares 2010. Silvino, que treina em Itajaí e é estudante do ensino regular da Escola de Educação Básica David Pedro Espindola, do São Cristóvão, em Barra Velha, foi para a capital federal juntamente com a professora e treinadora Elisa Kososki Padilha. E as 34h de viagem até o local dos jogos valeu muito a pena para o menino, que também estuda na Escola Especial Flávio Quirino Borges, da APAE barravelhense,  

Segundo Elisa, no último dia 11 de novembro (quarta-feira passada), já em Brasília, Silvino participou da chamada "classificação funcional" por parte dos organizadores das Paraolimpíadas. Disputando com outros 41 atletas da modalidade, o cadeirante foi avaliado justamente para ser liberado para as disputas, e aprovado. Foi classificado na categoria BC1, destinada aos atletas que lançam a bola com a mão, mas contam com a presença de um auxiliar para segurar a cadeira de rodas. Junto com ele, outra menina, de Itajaí, também foi classificada na mesma categoria.

Já na disputa da modalidade propriamente dita, Silvino derrotou atletas do Distrito Federal e do Mato Grosso do Sul. Na semifinal, ele venceu o Rio de Janeiro, classificando-se para a final, contra a atleta Karyenne Kraemer, 16 anos, do Mato Grosso do Sul, a mesma que ele já havia derrotado em sua segunda disputa. E não deu outra: Silvino derrotou Karyenne por 3 a 2, no tie break, após virar o jogo, já que estava perdendo no placar. "Dos sete catarinenses participantes, só ele ficou nos jogos e sagrou-se medalhista", informa Elisa.

O aluno de Barra Velha foi cumprimentado por toda equipe da Fesporte (órgão oficial do esporte de Santa Catarina) presente no evento, e a organização das Paraolimpíadas Escolares avaliou-o como uma revelação, afinal, Karyemme era a favorita. O Mato Grosso do Sul, segundo Elisa, tinha mais tradição nesta modalidade. No ranking geral, o Estado de São Paulo sagrou-se campeão. Já Santa Catarina garantiu a sexta colocação. Silvino recebeu como prêmio a medalha de ouro e uma inscrição no "Bolsa Atleta" no valor de um salário mínimo mensal, durante todo o ano de 2010, para custear estudos e treinos.

Elisa lembra que a intenção é investir ainda mais na preparação física de Silvino. Ele participará da Regional Sul de Esportes Paraolímpicos no ano que vem, e já está pré-classificado às Paraolimpíadas Escolares de 2010, que novamente acontecerão em Brasília. "Agradecemos à Prefeitura de Barra Velha, às Fundações de Esportes e de Turismo pelo apoio recebido, e agora, todo nosso trabalho de base é voltado para classificar o Silvino para as Paraolimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro", adianta a treinadora Elisa – que também pode se considerar uma vitoriosa.

Competem na bocha paraolímpica paralisados cerebrais severos que utilizem cadeira de rodas. O objetivo do jogo é lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca chamada de "jack" (conhecida no Brasil como "bolim"). É permitido o uso das mãos, dos pés ou de instrumentos de auxílio para atletas com grande comprometimento nos membros superiores e inferiores.

Elisa Kososki Padilha – Treinadora do Silvino

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