Cidasc executa batimetria da foz do Rio Itajuba

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Técnicos da Gerência de Infraestrutura Agrícola, órgão da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), concluíram na semana passada os levantamentos necessários ao processo de batimetria da foz do Rio Itajuba, em Itajuba. Este serviço servirá para a elaboração do projeto visando o desassoreamento e a fixação da boca da barra (desembocadura) do rio, na lateral de acesso à avenida Jair Viana, na Praia do Grant, em Barra Velha.

De acordo com o diretor de Comercialização e Negócios da CIDASC, João Luiz Zanatta, é a batimetria que estabelece a profundidade, a largura e todas as dimensões necessárias do que deverá ser feito no leito do rio, que hoje está em alguns trechos com uma lâmina d'água inferior a 50cm, o que impede a entrada e saída de barcos de pesca artesanal ou de passeio no Rio Itajuba. "Também é através deste estudo que veremos o volume de areia que precisará ser retirado do canal do rio, dando maior profundidade em seu calado na foz", observa Zanatta.

"Na verdade, a batimetria indica 90% do que deverá ser feito no rio. O restante será apontado pelo projeto total, que prevê ainda molhes de contenção da foz, num processo semelhante ao que está sendo executado na boca da barra do Rio Itapocu, mas em menores dimensões", acrescenta. Zanatta prefere não apontar a data de finalização destes cálculos, mas acredita que em duas semanas, a batimetria será oficialmente entregue ao prefeito Samir Mattar (PMDB).

Caso a Prefeitura tivesse de desenvolver esse estudo, desembolsaria algo em torno de R$ 70 mil, segundo adianta o secretário de Planejamento e Negócios Jurídicos, Eurides dos Santos. O trabalho será executado pela CIDASC sem custos para a cidade. Zanatta lembra que já havia projetos anteriores para essa reabertura da foz, mas eles estavam defasados – até porque o volume de areia assoreado na foz aumenta a cada ano.

A intenção do prefeito Samir, de posse desta avaliação e do projeto, é captar recursos em Brasília, assim como fez com a obra do Rio Itapocu, que contou com apoio da Bancada Federal Catarinense, intermediado pelo deputado federal José Carlos Vieira (PR). A Prefeitura pretende também contratar o licenciamento ambiental. Samir não tem ainda um orçamento detalhado de quanto custará a obra, pois somente com o projeto completo é que estes valores poderão ser definidos.

O desassoreamento e fixação da desembocadura ou foz do Rio Itajuba é uma das mais antigas reivindicações da comunidade pesqueira local. O Rio Itajuba, ao longo das últimas décadas, sempre foi um refúgio natural para os barcos de pesca durante as intempéries. Como a foz está assoreada – dá até para passar de pé pelo leito do rio durante vários horários do dia – a saída e entrada destes barcos ficou impossibilitada.

Em ressacas, vários pescadores já perderam suas embarcações, como é o caso de José João Pereira, que teve seu barco destruído em 2004. Ele comenta que como a entrada do Rio Itajuba está fechada, em casos de ressaca a solução é levar os barcos para o Rio Piçarras, em Balneário Piçarras. Mas nem sempre dá tempo.

Fontes:

João Luiz Zanatta

Diretor de Comercialização e Negócios da CIDASC

Fones (48) 3239-6500 ou 8843-6375

Samir Mattar (PMDB)

Prefeito de Barra Velha

Fone (47) 3446-7713


Assessoria de Comunicação Social
Juvan Neto – Jornalista SC 01359 JP
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