A primeira etapa inclui cerca de 3000 equipamentos
O Samae iniciou em abril a troca de 3000 hidrômetros. Este número representa quase 10% do parque de micromedição, como é conhecido o serviço prestado por estes equipamentos. Já a macromedição é executada por grandes equipamentos, localizados nas estações de tratamento. De forma simplificada, as perdas representam a diferença entre o que sai da estação – a macromedição – e o somatório dos consumos nas ligações – a micromedição. Estudos técnicos sugerem que a partir de sete anos, estes equipamentos devam ser substituídos devido ao desgaste. No caso dos hidrômetros que serão substituídos, todos tem mais de 10 anos de operação. Nesta etapa, serão trocadas 500 peças por mês até setembro.
TROCAS NÃO TERÃO CUSTO – O Samae informa que as substituições não terão custo para os usuários. Trata-se de um processo programado, que será absorvido pela autarquia. Também é importante destacar que os equipamentos são de propriedade do Samae, sendo-lhe facultada a substituição, conforme previsto no regulamento. A população pode auxiliar, facilitando o acesso dos funcionários, que estarão devidamente identificados. Os equipamentos que serão instalados são aferidos pelo fabricante e tem o selo do Inmetro.
CONTROLE DE PERDAS – Atualmente, o Samae tem uma perda global estimada em 30%. Significa que a cada 1.000 litros de água produzidos na estação, 300 litros não chegam ao usuário, por perda física, ou não são contabilizados (perda comercial provocada por erro na medição ou por fraudes). Ainda assim, está longe da média nacional, que registra índices próximos de 60%. Como mencionado anteriormente, parte desta perda é provocada pela deficiência da operação dos hidrômetros. Outra parte está em rompimentos na tubulação de distribuição. O sistema do Samae tem hoje 630 Km de redes. Se alinhadas, cobririam a distância entre Jaraguá do Sul e São Paulo. Entretanto, nem sempre é fácil identificar estes vazamentos. Para isso, o Samae vem trabalhando no fortalecimento de um setor, que exigirá investimentos e capacitação de pessoal, tornando-se um programa permanente. Nos próximos anos, esta ação resultará numa redução significativa destas perdas, o que irá beneficiar diretamente a população, com maior constância no abastecimento e redução dos custos do tratamento.
Fonte: Assessoria de Comunicação e Gestão Ambiental / SAMAE. 10 de maio de 2010.
