A empresa Ballt Terraplenagem e a Prefeitura de Barra Velha contabilizaram nesta segunda-feira, dia 13 de dezembro, a totalização de um terço do molhe de pedras construído do lado sul da desembocadura do rio Itapocu, na boca da barra, etapa considerada como a segunda parte da obra de fixação da foz. Segundo o prefeito Samir Mattar (PMDB), de um total de 319 metros de extensão, o segundo molhe que irá retificar o canal do rio Itapocu, já há pouco mais de 100 metros concluídos.
A expectativa inicial, entretanto, era de que este chamado "enroncamento" seria concluído antes do Natal, mas o período de chuvas e as ressacas ocorridas entre maio e junho deste ano prejudicaram o andamento da obra, ao impedir o tráfego de caminhões da Ballt pela rua Armando Petrelli, único acesso para a foz.
Segundo o prefeito, a expectativa é concluir o segundo molhe no mês de janeiro – mais provavelmente após a segunda quinzena. "A Baltt está operando já nas proximidades do início do mar", informa Samir. "Ou seja, dentro de alguns dias, a colocação de pedras vai ultrapassar a faixa de areia e entrar definitivamente no oceano", detalha.
A obra de fixação e desassoreamento da foz do Itapocu é constituída de três etapas. A primeira foi concluída no último dia 26 de março, com a conclusão da construção do primeiro molhe de pedras, numa extensão de 249 metros com oito de largura, e num volume total de 22 mil metros cúbicos de pedras colocados no local.
De acordo com o engenheiro civil Marcelo Metelski, da Fundação do Meio Ambiente de Barra Velha, desde que a obra foi iniciada pelo prefeito Samir houve também o alargamento e reforço da altura deste primeiro molhe, visando facilitar os trabalhos de transporte e depósito de pedras feito pelos caminhões e escavadeiras da Baltt. Já o molhe sul, em andamento, é maior – chegará a 319 metros de extensão. A distância entre um molhe e outro é de 180 metros.
O secretário de Planejamento da Prefeitura, Eurides dos Santos, observa que a empresa Catedral, de Curitiba, contratada pelo Ministério da Pesca para executar a abertura do canal (com a obra de desassoreamento propriamente dita e retirada da areia atualmente depositada na desembocadura), já foi contatada pelo ministério para iniciar a reabertura assim que o segundo molhe for finalizado. A confirmação da ordem de serviço para iniciar essa dragagem foi dada no último dia 19 de novembro, pelo secretário de Infraestrutura e Fomento do ministério, José Claudionir Wermohlen.
O projeto original prevê um canal com 485 metros de extensão, com quatro metros de profundidade e 180 metros de largura. A obra vai beneficiar não só a pesca, mas o transporte marítimo pelo Itapocu e também o turismo náutico. A Prefeitura orçou os serviços completos em R$ 2 milhões e 323 mil – um valor 50% menor do que o orçamento dado pelo governo anterior, que iniciou em 2008 pequena parte do primeiro molhe, deixando-a a inacabada.
A totalidade do orçamento compreende a construção dos dois molhes, com cerca de 44 mil m³ de pedras, a dragagem do canal e sua abertura, recolocando a foz, hoje deslocada cerca de dois quilômetros ao norte, em seu ponto original.
Fonte:
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