A partir do caso da rua Rodolfo de Paiva Lopes a diretoria de Trânsito pretende mediar casos nos quais o bom senso possa prevalecer
Um aperto de mão tem tudo para ser o fim de antigas divergências entre vizinhos da rua Rodolfo de Paiva Lopes, no bairro Czerniewicz. Tudo porque havia discordância na adoção de placas de sinalização e faixas de estacionamento nesta rua. Foram praticamente duas horas e meia de audiência, na manhã desta terça-feira, mediada pela Diretoria Municipal de Trânsito que tinha apenas um objetivo: acabar com um desentendimento que já durava cinco anos. "São situações pontuais como esta que nos levou a intervir. A partir de casos como esta nossa diretoria irá sempre buscar o bom senso para resolver este tipo de divergência.
O encontro teve início na sede da própria Diretoria Municipal de Trânsito e se encerrou na própria rua, palco da discórdia. "Foi um pouco complicado, mas enfim, acredito que chegamos a um consenso" disse o diretor de Trânsito da Secretaria de Urbanismo, Marcio Roberto Ribas, após selar o acordo entre o casal Leonice Pawlak e Pedro da Luz Neto com o vizinho Cristiano da Rosa Humenhuk. O pai de Leonice, Silvestre Pawlak, participou da segunda parte da reunião, foi responsável pelo aperto de mão com Cristiano que "selou a paz" entre as partes.
Leonice alegava que o acesso do carro da família à sua residencia ficava complicado, principalmente nos finais de semana, quando carros de visitantes, estacionavam em frente a casa do sogro de Cristiano, onde foi pintada uma faixa branca para este fim. Ela e o marido queriam que cerca de três metros desta área fosse pintada de amarelo o que, segundo o casal, facilitaria o acesso de seu carro ao terreno onde moram.
Cristiano, que é sindico do prédio mencionado na polêmica, disse que o espaço existente é "mais que suficiente" para o casal manobrar o carro e se recusava a ceder os três metros em questão. Depois de muita discussão ficou acertado que a faixa continuaria como estava, mas que Cristiano se comprometeria a colocar um aviso no mural do condomínio, bem como orientar aos motoristas para que não utilizem aquele trecho de três metros próximos a entrada da casa de Leonice e Pedro. "Era uma situação que se arrastava há muitos anos, mas agora foi resolvido", disse Cristiano.
"Que bom que teve a intervenção de vocês (Diretoria de Trânsito). Só espero que acordo firmado aqui se mantenha", respondeu Leonice que no auge da polêmica chegou a fixar estacas metálicas em frente sua casa para impedir que os carros visitantes manobrassem ali. Mesma atitude do pai dela, Silvestre, que alegou que seu portão já havia sido danificado por conta destas manobras.
Fonte: Mario Roberto Ribas – diretor de Trânsito da Sec. de Urbanismo – 3374-0587
Emerson Gonçalves
Jornalista (MTB 3140/11/190)
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