Pacientes que fazem uso de material como agulhas, lancetas (perfurador da pele) e seringas precisam ter cuidado redobrado na hora de descartar esse material. Os profissionais dos postos de saúde orientam esses pacientes, geralmente com problema de diabetes, que acumulem as agulhas e seringas em um vidro de conserva com tampa ou em uma garrafa pet e as encaminhem para a unidade de saúde mais próxima. Nesses locais há coleta seletiva de material perfurocortante e há a destinação correta para esse tipo de lixo.

A auxiliar de enfermagem Inalda Bruns Pereira, do posto de saúde da Vila Nova, explica que a unidade atende cerca de 60 pacientes que recebem mensalmente o kit para verificação e aplicação de insulina. Todos os pacientes são orientados a proteger o material utilizado e trazer à unidade sempre que pegar um novo kit. "Se o paciente não protege o material, nós, profissionais da saúde, podemos nos machucar. Eu mesma já peguei agulhas que foram trazidas em um saco e me feri. Depois tive que tomar remédios para prevenir doenças e foi um desgaste", conta Inalda. A profissional também alerta sobre o risco de descartar as agulhas no lixo comum. "Os catadores, que não tem nenhum tipo de proteção podem se machucar e se contaminar. Por isso é muito importante a conscientização dos pacientes que usam esse tipo de material", ressalta.

Somente no posto de saúde da Vila Nova, são recolhidas por semana mais de mil agulhas e seringas que são destinadas a veículos de recolhimento especial da Engepasa Ambiental. São considerados materiais perfurocortantes, segundo a Resolução nº 5/93 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros de um modo em geral e qualquer material pontiagudo ou que contenha fios de corte capazes de causar perfurações ou cortes.

Fonte: Nádia Renate da Silva – gerente da Saúde da Família – (47) 2106-8430

Clarissa Hammes Borba de Oliveira
Jornalista (SC-01973-JP)
Diretoria de Comunicação
Prefeitura de Jaraguá do Sul