Crédito das fotos anexas: Francisco Junkers/PMJS
A quinta reportagem da série com representantes das 15 sociedades que compõem a ACSTVI buscou informações com integrantes da Sociedade Esportiva e Recreativa Bandeirantes, única da cidade de Schroeder a integrar a associação
A quinta reportagem sobre a série da 26ª Schützenfest, a "festa do atirador", que ocorre de 9 a 19 de outubro, traz informações da Sociedade Esportiva e Recreativa Bandeirantes, ligada à Associação dos Clubes e Sociedades de Tiro do Vale do Itapocu (ACSTVI) que, em parceria com Fundação Cultural (FC) e a Prefeitura de Jaraguá do Sul, realizam os 11 dias do evento.
Falar com o diretor de tiro do Bandeirantes, Adalberto Bauer (65), e com a esposa, a tesoureira Loni karsten Bauer (63), é mergulhar no mundo do tiro esportivo. O ex-servidor público, um dos fundadores e um dos sócios mais antigos do Bandeirantes, perdeu a conta da quantidade de medalhas que conquistou nas inúmeras buscas de Rei do tiro que participou. Muitas delas, devidamente fixadas em um colete. A mais velha, a primeira medalha de rei, conquistada em 1974, pelo Clube de Caça e Tiro Bracinho, quando a competição ainda era restrita para os homens. A festa, paga pelo rei, com todos os participantes trajados de terno e gravata, foi paga com dois bois. A participação das mulheres só foi permitida mais tarde, lembra Loni. "Os encontros, as festas e, inclusive o caixa, eram separados. Hoje a sociedade tem mais mulheres sócias do que homens", compara. A tradição passou por gerações na família Bauer. Os quatro filhos, oito netos, além de genros, participam das atividades da sociedade.
São cerca de 100 os sócios no Bandeirantes, dos quais 40 ativos, de acordo com o presidente da instituição, Edson Lindner (48). No próximo sábado (20), a partir das 21 horas, a sociedade promove tradicional baile de escolha da rainha do tiro, com o Musical Melodia Show. Os ingressos custam R$ 15,00. Os bailes e a locação do espaço são as principais fontes de receita do Bandeirantes. Apesar de ter sido fundado em 1967, os treinos de tiro esportivo, modalidades seta e chumbinho, ainda ocorrem em local improvisado. Um estande de tiro mais apropriado deve ser instalado no próximo ano.
Fonte: Sidnei Marcelo Lopes, presidente da Fundação Cultural de Jaraguá do Sul – (47) 2106-8700
Pedro Bortoloti Junior
Jornalista (DRT SC 00968 JP)
Diretoria de Comunicação
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