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Alidor Lueders palestrou sobre Economia Global na Escola de Governo

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Parceiro da Escola de Governo e Cidadania da AMVALI há alguns anos, o empresário e sócio da DLP Assessoria Empresarial, Alidor Lueders, palestrou na noite de quarta-feira (10), sobre “Perspectivas e Cenários da Economia Global” para os alunos da 14ª turma. Foi a 12ª palestra realizada este ano, que apontou os cenários do desenvolvimento econômico do mundo e do Brasil.

Alidor Lueders é um especialista em empresas. Com vasta experiência organizacional atuou por 40 anos no Grupo WEG, tendo ocupado os cargos de Diretor Administrativo e de Relações com Investidores. É membro de conselhos em dez companhias, entre elas Dudalina, Marisol, Frigorifico Pamplona e Tuper.

Aumento da idade da população

O Palestrante iniciou dizendo que a economia é, fundamentalmente, a administração da escassez dos recursos, abordando alguns fatores de expansão da economia como: taxas de crescimento demográfico (embora declinantes); estrutura etária (inversão da pirâmide, ou seja, idosos acima de 60 anos superam jovens abaixo de 15 anos); aumento da idade média; busca por regiões mais desenvolvidas (redução da restrição as migrações, Europa mais árabe, africana e oriental, América mais hispânica e redução da relação ativos/inativos). 
Alguns fatores de ativação do crescimento econômico e mudanças sociais são; participação iguais de homens e mulheres no mercado de trabalho; estruturas alternativas de núcleos familiares; novas fontes e padrões de educação; e reforço na busca de valores universais.

O empresário discorreu sobre os fundamentos do processo de inclusão socioeconômica, os impactos das mega mudanças globais, as estratégicas nacionais e de negócios, a gestão, a tecnologia e o comportamento. Segundo Alidor são impactos das reacomodações estratégicas a destruição de postos de trabalho, a redução do custo total médio de produção, a redução dos preços finais (nova lógica competitiva) e a compressão das margens. “A competitividade é um dos pontos fortes para o crescimento da economia, pois quanto maior competição de mercado, melhor será a qualidade do produto e o preço tende a diminuir”, reforça.

Cenário

O cenário mundial mostra uma perspectiva de baixo crescimento, nível de incerteza e riscos para a estabilidade financeira (elevados). Já o cenário do Brasil aponta: PIB baixo, onde o crescimento depende de investimento; inflação elevada; câmbio flutuante (com intervenção do Banco Central); juros elevados e aperto monetário (internacionais – persistem baixos); poupança baixa (poupança externa continua como fonte de recursos para financiar desenvolvimento); desemprego (baixo índice com tendência a aumentar); competitividade e produtividade baixa (face Custo Brasil); tributos elevados para o pouco serviço ao cidadão (custo transporte urbano, saúde, educação etc.); aversão pública a corrupção, impunidade, vandalismo com depredação dos bens; demanda/consumo sustentada pelo crédito; endividamento familiar; e balança de pagamentos depende da captação dos recursos externos.

De acordo com Alidor são os desafios competitivos do Brasil a baixa poupança doméstica “ que não é suficiente para financiar todos os investimentos necessários” e a poupança externa continuará como fonte importante de recursos para financiar o desenvolvimento, face a alta liquidez, juros baixos, potencial de crescimento do brasil. Mas é preciso atentar para os desafios competitivos: educação deficiente; infraestrutura deficiente; burocracia excessiva; tributação elevada; insegurança jurídica; taxa poupança baixa; produtividade baixa; qualidade dos gastos; transparência e governança.

A próxima palestra será sobre “Improbidade administrativa”, a ser ministrada pelo advogado Edinando Luiz Brustolin, consultor da FECAM, “ na quarta-feira, dia 17 de junho, às 19 horas, na AMVALI.