A Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) vem se estruturando para atender a demanda de captura e soltura de animais peçonhentos e silvestres. Dois biólogos da instituição se revezam com esta demanda desde o ano passado, com o afastamento do biólogo ligado à Secretaria da Agricultura, por motivo de saúde. Recentemente houve a captura de um Tamandua tetradactyla, mais conhecido como tamanduá mirim (foto), no bairro Amizade. O animal, ameaçado de extinção, foi solto, segundo o biólogo e chefe de educação ambiental, Christian Raboch Lempek, na região do Manso.
Antes da soltura, em caso de necessidade, os animais recebem atendimento de emergência. O setor mapeia áreas para a soltura, evitando a superpopulação, termo usado quando determinada espécie aumenta drasticamente em um curto período de tempo, a ponto de causar desequilíbrio no ecossistema. Além do tamanduás são comuns capturas de serpentes, gambás, lagartos e bugios. Em caso de necessidade, a orientação é chamar profissionais capacitados e com treinamento específico para atendimento destas situações.
Fontes: Christian Raboch Lempek e Gilberto Duwe, biólogos da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente. Fone: 3273-8008.