Museu da Paz e Museu Histórico Emílio da Silva integram a XV Semana Nacional dos Museus, que ocorre de 15 a 21 de maio e tem, neste ano, a seguinte temática: “Museu e histórias controversas – dizer o indizível nos Museus”. A promoção é do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e ocorre todos os anos em comemoração ao dia internacional das instituições desta natureza, lembrado em 18 de maio. Nesta edição, mais de mil organizações de todo o país oferecem ao público três mil atividades especiais, como visitas mediadas, palestras, oficinas e exibição de filmes. A programação completa pode ser conferida em guiadaprogramacao.museus.gov.br.

O Museu da Paz vai discutir tema considerado um dos mais controversos da nossa história: o regime militar brasileiro, que durou 21 anos, de 1964 a 1985. A temática foi planejada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), instituições educacionais e professores. Para iniciar as ações, na segunda-feira (15), está programada a abertura da exposição de artes visuais “Regime Militar no Brasil: Golpe? Revolução? Ditadura?, organizada pela professora Diocenira Quilante Branco, da EEB Prof. Heleodoro Borges. Haverá, também palestra com o professor Bruno Roque Younes, à noite, no auditório do Colégio Marista São Luís. (Confira a programação).

A participação do Museu Histórico Emílio da Silva envolve a exposição temporária: “Merendeiras, o sabor do amor, homenageando as profissionais das escolas. A temática integrará a sala da Educação, nos objetos que contam indiretamente sua história. A homenagem ficará por conta da representante Amélia do Nascimento Nunes (88), que desempenhou a função durante 36 anos, na Escola Abdon Batista. “Dona Amélia, com sua lucidez e alegria, nos conta os prazeres, desafios e diferenças do seu trabalho na atualidade. Refletir sobre o papel destes trabalhadores na educação e o positivo impacto da presença deles no educando e na instituição escolar, surge como resgate da cidadania, sopro de humanização, de igualdade”, pondera a chefe do museu Ivana Cavalcanti. A exposição poderá ser conferida de 15 de maio a 15 de junho, das 8 às 11 horas e das 13h30 às 16h40, de segunda a sexta-feira, e das 9 às 12 horas, aos sábados.

Fontes: Dionara Radunz Bard, da ação educativa do Museu da Paz e Ivana Cavalcante, chefe do Museu Histórico Emílio da Silva. Fones: 2106-8700 e 3371-8346, respectivamente.