O prefeito João Carlos Gottardi, o presidente da Autarquia Águas de Corupá Renato Wedderhoff , o secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente Marcos Martini e o assessor operacional da Autarquia Hediberto Berthelsen realizaram na terça-feira uma visita técnica ao aterro sanitário e a usina de incineração de lixo de Mafra. No local, foram recebidos pelos diretores da Serrana Engenharia Odair Mannrich e Márcio Savi e pelo gerente Aldo Packer.
Corupá está entre os 20 municípios de SC e do PR que transporta e deposita o lixo coletado na cidade para o aterro sanitário de Mafra. A cidade produz mensalmente 200 toneladas de lixo com um gasto de R$ 80 mil/mês. Atualmente o aterro sanitário de Mafra tem previsão de utilização por apenas mais sete anos, mas com a operação da usina de lixo, este prazo pode ser estendido para 20 anos.
A usina de incineração de lixo é um projeto inédito em Santa Catarina e agora está em fase de testes. A usina funciona ao lado do aterro sanitário em Mafra tendo passado por quatro anos de estudos para a implantação do projeto. A usina vai proporcionar que o lixo aquecido produza gás e este queimando gera energia. Inicialmente a usina poderá gerar de 2 mega watts que pode atender 4 mil residências de uma cidade.
O lixo é incinerado em um ambiente controlado e a troca térmica gera a energia elétrica por meio de turbinas. A usina custa R$ 40 milhões e conta com a parceria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Engenharia Serrana que tem a concessão por meio da Prefeitura de Mafra para exploração do aterro.
Segundo os especialistas a incineração do lixo pode reduzir o volume de resíduos depositados no aterro em Mafra em até 80%. As cinzas provenientes da incineração também poderão ser reutilizadas na fabricação de asfalto e na construção civil.
Para o prefeito João Carlos Gottardi, a visita técnica feita esta semana ao aterro e usina de Mafra foi muito importante e informativa, pois também está nos planos realizar no município ações que auxiliem na redução da quantidade de lixo gerado e que consequentemente garanta mais economia aos cofres públicos.