A Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (Amvali) apresentou, ontem (30), na câmara de vereadores, os dados econômicos de Corupá relativos ao ano de 2021. Esses dados refletem o Valor Adicionado (V.A.) das empresas, considerando o faturamento menos o custo da matéria-prima e outras saídas.
A divulgação foi feita com base em indicadores e tendências relevantes, utilizando informações do Sistema de Administração Tributário do Estado de Santa Catarina (SEFAZ/SC). O MOVEC – Movimento Econômico da AMVALI, composto por especialistas em economia e tributos e coordenado pela diretora executiva Sra. Juliana H. Demarchi, foi a fonte primária desses dados.
Embora os números se refiram ao ano de 2021, são a base para os repasses de recursos aos municípios em 2023. A expectativa é que, no início do próximo ano, os dados de 2022 sejam divulgados, tornando-se parâmetros para as administrações municipais em 2024.
Em 2021, os 7 municípios da AMVALI (Jaraguá do Sul, Guaramirim, Corupá, Schroeder, Massaranduba, Barra Velha e São João do Itapariu) geraram um Valor Adicionado de R$14.980.235.018,20, registrando um aumento de 17,17% em comparação com R$12.785.317.484,83 do ano anterior. No mesmo período, Corupá representou 3,57% desse total, alcançando R$535.202.869,95 em Valor Adicionado.
Ao considerar os repasses de recursos ao município, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) lidera com 33,27%, seguido pelo Fundeb com 31,04%, ICMS Estadual com 28%, e IPVA com 4%. A AMVALI também revelou um dado intrigante: em 2021, Corupá contava com 1500 empresas contribuindo com o Valor Adicionado, mas somente 607 delas apresentavam movimentação financeira, indicando ausência de nota fiscal emitida.
Quanto à participação de cada setor, a indústria da transformação lidera a geração de Valor Adicionado com 74,20%, seguida por comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas com 23,45%. Neste quesito, a agricultura tem uma contribuição de apenas 0,40%. Vejam os dados:
Outros dados: