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Prefeitura propõe parcelamento da dívida da Boca da Barra

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Prefeito Samir Mattar quer pagar dívida deixada pela gestão anterior – em torno de R$ 1 milhão – em etapas para finalizar molhe nordeste. Ministério da Pesca anuncia que com o molhe pronto do lado de Araquari, canal já pode ser aprofundado e retificado  

A Prefeitura de Barra Velha encaminhou oficialmente às empresas Rudnick Minérios e Construtora Triunfo, responsáveis pelo início dos serviços de construção dos molhes de pedras que fixarão o canal da foz do Rio Itapocu, uma proposta de parcelamento da dívida contraída pela administração anterior e que gira em torno de R$ 1 milhão e 8 mil reais. A informação é do prefeito Samir Mattar (PMDB), que semana passada reuniu-se com integrantes da Rudnick e da Triunfo. Segundo Samir, o parcelamento é a única alternativa para custear estes gastos e garantir outra etapa importante da obra: a abertura e retificação do canal e desembocadura do Itapocu.

Samir também reuniu-se no último dia 12 com representantes da Secretaria de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap-PR), que repassaram ao prefeito o apoio do ministro Altemir Gregolin, o qual, segundo o prefeito, "manifestou-se de forma sensível" ao tempo que o município precisa para rever o contrato da obra, parcelar a dívida deixada e retomar o trabalho. Os técnicos da Seap repassaram a Samir que com o molhe nordeste concluído, já é possível iniciar a retificação do canal e o aprofundamento do calado. Hoje, além do assoreamento, que não permite a entrada de embarcações na lagoa, a barra está deslocada mais de dois quilômetros no sentido nordeste.

"A notícia do ministério da Pesca é positiva: com o molhe do lado de Araquari pronto, entra em cena a empresa Catedral, de Curitiba, contratada pelo ministro Gregolin para fazer o desassoreamento", informa Mattar. Segundo o prefeito, a Rudnick Minérios já se manifestou favorável ao parcelamento de débitos. Já a Triunfo analisará a proposta e se manifesta nesta semana. No local da obra, foram investidos R$ 582 mil da primeira parcela de recursos do Governo Federal, mais R$ 139 mil da contrapartida da Prefeitura. O orçamento total da obra é de R$ 4,6 milhões, mas só o molhe nordeste está orçado em R$ 2,2 milhões.

Ideli articula Para arcar com este custo, Samir conta como parceira a senadora Ideli Salvatti (PT), que está articulando a revisão do contrato com o Departamento de Obras Hídricas do Ministério da Integração Nacional, em Brasília. Ideli visitou Barra Velha na quinta-feira, 7 de maio, e participou de reunião no gabinete do prefeito Samir juntamente com o secretário geral da Associação de Municípios do Vale do Itapocu (Amvali), Alessandro Hansen Vargas, e diversas autoridades.

Para Ideli, a continuidade da obra deve ser definida rapidamente, porque o mar poderá prejudicar o serviço já feito. Ela vai buscar contatos com a engenheira civil Maria Claudia Meneses de Azevedo, da Coordenação de Análise de Projetos do Departamento de Obras Hídricas do Ministério da Integração Nacional, que foi quem informou ao prefeito Samir que para retomar os serviços é preciso concluir o molhe de pedras do lado de Araquari. Segundo informações do próprio Ministério da Integração, a gestão anterior se comprometeu em fazer com que Barra Velha arcasse com 45% do total de pedras usado no molhe nordeste, uma contrapartida considerada "pesada demais" para a Prefeitura.  

Juvan Neto – Assessoria de Imprensa

Jornalista – SC 01359 JP

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