Custo de terrenos dificulta programa habitacional da Prefeitura de Jaraguá do Sul

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O custo dos imóveis para a continuação dos projetos habitacionais em Jaraguá do Sul levou o secretário de Obras e Habitação, Alberto João Marcatto, a pedir o apoio da classe empresarial, durante a plenária desta semana da Acijs e Apevi.

"Como temos em torno de 90% das habitações financiadas pela Caixa Econômica Federal, que determina um teto para o custo das casas e apartamentos, encontramos dificuldades em encontrar terrenos adequados para as construções devido ao custo. O valor máximo que a Caixa aceita incluir no custo é R$ 300 mil", disse.

Marcatto fez um relato dos programas habitacionais desenvolvidos pela Prefeitura para reduzir o déficit estimado em 3,8 mil moradias. "Estamos avançando, mas com o crescimento da cidade não conseguimos acompanhar o ritmo", lamentou. O município está investindo também em apartamentos. A verticalização é uma saída devido o custo dos terrenos, mas por exigência contratual precisa estar próximo de escolas, creches, mercado e transporte coletivo.

Pelo PAR – Programa de Arrendamento Residencial foi construído e entregue 144 apartamentos no Jaraguá Esquerdo e está sendo iniciado um novo conjunto com a mesma quantidade de unidades na Estrada Nova. No bairro Vieira, pelo Programa Associativo, outra modalidade da Caixa Econômica, são 112 apartamentos e mais 80 na Ilha da Figueira.

O secretário de Obras e Habitação comentou que em conjuntos habitacionais isolados estão sendo construídas diversas moradias, outras estão projetadas para iniciar em curto período de tempo. A Prefeitura está cadastrando famílias com renda de 2 a 10 salários mensais e que não possuem residência própria, para incluir no seu banco de dados e planejar futuros investimentos no setor.

Fonte: Associação Empresarial de Jaraguá do Sul