Levantamento realizado por portal catarinense mostra que Joinville, Videira, Concórdia, Jaraguá do Sul e Seara são as cinco cidades com o maior volume de produção para o mercado externo |
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A maior fabricante de produtos para exportação em 2007 foi Joinville, com mais de US$ 1,6 bilhão em vendas, superando em 10% os índices do ano anterior. Os principais clientes são Estados Unidos e União Européia que consomem, respectivamente, 27% e 26% dos produtos exportados. Joinville é responsável por grande parte das exportações catarinenses relacionadas aos bens intermediários. Quase 50% das vendas internacionais do município correspondem aos insumos industriais, peças e equipamentos. A segunda colocada, Videira, cresceu em 26% o valor de produtos exportados. Quem impulsiona a boa colocação da empresa no ranking é a Perdigão, que sozinha produziu mais de US$ 1 bilhão em produtos para exportação. Países europeus e asiáticos compõem a lista de principais clientes. A terceira colocada em produção para exportação também é estimulada pela indústria de alimentos de origem animal. Concórdia produziu em 2007 mais de US$ 734 milhões de produtos para exportação, 31% a mais do que os US$ 508 milhões do período anterior. Mais de 93% dos produtos vendidos ao mercado internacional pela quarta maior produtora de artigos para exportação do Estado, Jaraguá do Sul, são de bens de capital. A cidade é responsável por mais de 7% das exportações catarinenses, sendo que 93% do valor é referente à venda de máquinas destinadas ao uso industrial. Em 2007, o município exportou mais de US$ 620 milhões, 21% a mais do que os US$ 494 milhões do ano anterior. Seara é a quinta colocada com a produção de mais de US$ 574 milhões em produtos destinados a exportação. Entre os principais clientes também estão Europa e Ásia, que consomem juntas quase 50% dos artigos da indústria de alimentos. Já Blumenau, sexta colocada no ranking, divide suas exportações entre bens intermediários (53%) e de consumo (36%). No ano passado, a cidade exportou mais de US$ 531 milhões, superando em 18% o valor de 2006 e mantendo uma média de crescimento das exportações superior ao valor estadual. Os Estados Unidos compram 21% das exportações blumenauenses, enquanto a União Européia aparece como principal cliente, com quase 30%. Quase 100% dos produtos que compõem os mais de US$ 208 milhões produzidos para exportação em Chapecó são do ramo de alimentos. A cidade exportou 33% a mais do que em 2006. São Bento do Sul registrou uma queda de 8% nas exportações. Entre as dez maiores exportadoras, o índice só não é maior do que o de Caçador, onde houve 14% a menos de vendas para o mercado externo. Xaxim apresentou a maior alta no número de exportações (53%) graças à venda de bens de consumo alimentícios de origem animal. A cidade exportou mais de US$ 153 milhões, sendo 25,6% comprados pela Venezuela, 21,4% pela Holanda e 13% pela África do Sul. EXPORTAÇÕES CATARINENSES O ano de 2007 foi positivo para Santa Catarina. O Estado exportou 19,5% a mais do que em 2006, saltando de US$ 6,9 bilhões para US$ 8,6 bilhões no ano passado. Outubro foi o mês com maior variação positiva, 41%, enquanto agosto registrou o maior valor exportado, US$ 724 milhões. Entre os produtos mais exportados estão os bens de consumo, equivalentes a US$ 3 bilhões, principalmente os alimentos de origem animal. As empresas catarinenses desenvolveram as relações com países Asiáticos, o que ocasionou um crescimento de mais de 58% de exportações para o bloco econômico. Ainda assim, as vendas para a União Européia aparecem como mais representativas, significando mais de 28% de toda exportação catarinense. ANÁLISE MENSAL Agosto foi o mês com o maior valor exportado por Santa Catarina, registrando mais de US$ 724 milhões em vendas para o mercado internacional. A segunda posição ficou com outubro, onde as exportações alcançaram quase US$ 720 milhões. O mês das festas em Santa Catarina registrou a maior variação positiva do montante exportado pelo Estado em relação ao ano anterior: 41%. Os dois primeiros meses do ano seguiram como os de menos representatividade nas exportações catarinenses. Em janeiro houve queda de 4,5% do valor exportado em relação ao mesmo mês em 2006. Fevereiro e março registraram aumento nas vendas internacionais durante 2007, sendo de 13,5% e 29%. Durante abril de 2007, Santa Catarina exportou 30,6% a mais do que em 2006, fazendo com que o mês fosse responsável pela segunda maior variação positiva do valor vendido ao mercado internacional. Com exceção de novembro, que registrou aumento de 16% no número de exportações, todos os outros meses do ano apresentaram acréscimo de mais de 20% nas vendas internacionais. Os destaques ficam para junho e julho, que alcançaram 28% e 29% a mais de exportações. PRODUTOS Os bens intermediários, destinados às indústrias, representaram 39% da vendas ao exterior. Entre os produtos estão insumos industriais, alimentos destinados à indústria, peças e equipamentos. Quase 20% das exportações de empresas de Santa Catariam, ou seja, US$ 1,5 bilhão, foram relativas aos bens de capital, como equipamentos de transporte de uso industrial. PAÍSES CLIENTES De 2006 para 2007 as exportações para países asiáticos aumentou em 58,5%. Ainda assim, as vendas para a União Européia aparecem como as mais representativas, significando mais de 28% de toda exportação catarinense. O montante relativo à UE representa quase o dobro do número referente à Ásia (14%), que fica em terceiro lugar atrás apenas dos Estados Unidos (18%). Já no requisito países, os Estados Unidos seguem como maiores clientes do Estado. Em 2007, o país comprou quase US$ 1,3 bilhão de Santa Catarina, 8% a menos do que o registrado no ano anterior. A maior variação positiva das vendas externas foi relativa à Coréia do Sul. Enquanto em 2006 a nação comprava US$ 40 milhões, no ano passado o número cresceu 230%, alcançado os US$ 123 milhões. A segunda maior variação positiva ficou com a Angola, 125%. A Venezuela ficou em terceira colocada no ranking, com 119%. A África do Sul apresentou a maior queda no índice de compras de produtos catarinenses, com quase 23%. Apenas os Estados Unidos (8%) e o Chile (3%) também compraram menos em 2007.
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