A Escola de Governo e Cidadania da AMVALI realizou na noite de ontem (2) palestra sobre "Perspectivas e Cenários da Economia Global", ministrada por Alidor Lueders, Mestre em Administração de Negócios. A palestra iniciou abordando as taxas de crescimento demográfico e a estrutura etária. Com relação a estrutura etária é previsto que a idade média da população mundial aumentará. Os idosos com mais de 60 anos superarão os jovens, principalmente nos países menos desenvolvidos.
As pessoas migrarão para regiões mais desenvolvidas, haverá participação igual entre homens e mulheres no mercado de trabalho e novas fontes e novos padrões de educação. Outras perspectivas são a crescente influência da comunicação de massa e de redes, a democratização do acesso ao conhecimento, o ativismo em relação a disparidade de padrões de vida.
O palestrante explicou sobre os princípios da governança: a governança global, a governança de estados e a governança corporativa. Com relação ao crescimento econômico se dará em decorrência ao crescimento demográfico, aspirações materiais em alta e a erradicação da pobreza absoluta. Segundo Alidor, "o crescimento econômico pressupõe, em escalas crescentes, transformação do capital natural: conflitos acirrados com preservacionistas, fortalecimento da era ecológica e restrições ambientais de tendências impeditivas".
Cinco questões são vitais para o mundo: o clima, a água, a biodiversidade, a energia e as matérias-primas. Com relação ao clima as perspectivas são emissões crescentes, aquecimento, extinção de espécies e desastres geológicos. Já a água haverá um déficit hídrico crescente, insuficiência e escassez em alta. A biodiversidade estará em choque com a homogeneidade de interesse econômico. Com relação a energia, a demanda será crescente e com isso vem o fim da era do petróleo, fontes renováveis. A demanda por matérias primas crescerá, mas haverá a desarticulação de suprimentos.
O palestrante também falou sobre novas potências e a segurança global, o comércio global, os investimentos, projeções econômicas de alta probabilidade, sobre o PIB (Produto Interno Bruto), sobre o risco da dívida ativa dos EUA e os principais impactos no Brasil, os desafios do governo, a inflação e o câmbio, o potencial de consumo e a nova classe média que será a grande sensação da economia brasileira.