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Eventos climáticos são discutidos na Escola de Governo

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A Escola de Governo e Cidadania da AMVALI realizou sua penúltima palestra de 2011 na noite de ontem (29), sobre a temática "Eventos Climáticos", ministrada pelo Gerente de Monitoramento e Alerta da Secretaria de Estado da Defesa Civil, Frederico de Moraes Rudorff. O palestrante iniciou o debate falando sobre o clima e o tempo, a previsão meteorológica, as mudanças climáticas e como devemos nos preparar para o futuro.

Segundo Rudorff, o tempo é o estado atual da atmosfera em determinado local e instante, sendo caracterizado pelas condições de temperatura, umidade, vento, radiação e chuva. Já o clima é o curso médio ou condição do tempo em um determinado local ao longo de um período de anos, geralmente caracterizado pela temperatura, vento, umidade e precipitação. Visto do espaço, o tempo está continuamente mudando em diversas áreas é possível até observar as tempestades ocorrendo.

Atualmente, vivenciamos o aquecimento desigual da atmosfera e dos oceanos. Quanto ao processo de previsão do tempo envolve observações, análise e depois sim a previsão. O tempo são condições atmosféricas de curto prazo e já o clima são condições atmosféricas médias.

As formas de previsão podem ser subjetiva ou objetiva. A subjetiva depende da experiência observacional do previsor e da disponibilidade de informações. E a objetiva, estatisticamente, depende do critério utilizado e das observações armazenadas, baseia-se nas informações do passado e também fisicamente falando depende da capacidade do modelo atmosférico e da qualidade dos dados para inicialização, está associado a princípios físicos e dinâmicos da atmosfera.

Os primeiros sistemas de observações foram o termômetro, o barômetro, o mapa sinótico e o telégrafo. Atualmente, existem estações meteorológicas modernas como a do DCA/UFCG (Convencional e Automática), além de geração de produtos de revisão numérica cada vez mais confiáveis.

A palestra abordou as enchentes ocorridas em 2011, os ciclos convencionais, o furacão Catarina, os tornados e bombas d' água, a questão da seca e dos deslizamentos. Em 2011, 188 municípios catarinenses decretaram estado de calamidade pública. As mudanças climáticas são causadas pela radiação solar, orbita da terra, pelo movimento das placas, erupções vulcânicas e eventos catastróficos e gases do efeito estufa. O aumento dos gases do efeito estufa aprisiona mais calor.

Conforme o palestrante, as projeções futuras são o aumento do nível do mar de alguns centímetros para alguns decímetros, a erosão costeira, perdas de áreas úmidas e de fontes de água doce e o aumento da temperatura. Algumas destas mudanças podem causar: impactos na saúde e aumentos dos casos de doenças tropicais; produção de grãos e frutas comprometida pelas altas temperaturas e chuvas intensas fora de época; subida nos preços de alimentos; aumento na frequência de enchentes urbanas e deslizamentos de terra em áreas de encosta; crescida dos rios podem afetar portos, e o comércio fluvial e transporte; conflitos sociais, ameaça a segurança e saques; e impactos nos ecossistemas naturais (Araucária, Campos Sulinos) e costeiros.

Na próxima terça-feira, dia 6, a Escola de Governo realiza a última palestra de 2011, com o tema "Composição do índice de rateio de impostos estaduais com os municípios". Já na terça-feira, dia 13, acontece a formatura dos alunos.