Os consultores do Colegiado de Defesa Civil da AMVALI, Paulo de Almeida e Normando Zitta, acompanhados pela consultora do Comitê do Rio Itapocu, Anja Meder Steinbach, estiveram na última sexta-feira (6), no município de Corupá. O objetivo da visita foi realizar trabalhos de levantamento de informações para continuidade da elaboração do Plano Regional de Prevenção de Cheias na Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu.
Os consultores foram recebidos por secretários e técnicos da Prefeitura de Corupá, onde apresentaram o trabalho que está sendo realizado pelo Colegiado de Defesa Civil da AMVALI em conjunto com a Câmara Técnica de Prevenção de Riscos Hidrológicos do Comitê do Rio Itapocu. O intuito é criar um documento regional envolvendo os sete municípios da microrregião mapeando as áreas alagáveis, fazendo um diagnóstico dos principais problemas e trazendo recomendações de medidas que podem ser adotadas para minimizar e mitigar desastres relacionados a cheias.
Durante o encontro foi realizada apresentação aos participantes focando a importância do desenvolvimento do trabalho de levantamento de informações para elaboração da mancha de alagamento no município, da estruturação do sistema de comando em operações para que haja organização pré-estabelecida quando houver ocorrência de novos eventos adversos. Além de toda a organização de informações para prevenção de cheias, o Plano de Prevenção visa ainda a integração entre os municípios da região da AMVALI e também entre os próprios setores da prefeitura.
O plano de prevenção tem previsão para término no decorrer do mês de outubro, ocasião em que haverá apresentação pública dos resultados. A próxima etapa está prevista para o dia 18 de setembro no município de Guaramirim e em seguida, ainda no mês de setembro, o trabalho será feito no município de São João do Itaperiú.
Segundo Paulo, com base nas informações registradas (fotos e mapas) a partir do último evento ocorrido no município e também no relato das pessoas que estiveram presentes nas operações foram demarcadas no mapa as áreas da cidade que sofreram alagamento. Os dados serão avaliados em gabinete, transferidos para o sistema para aplicação de curvas de nível e elaboração da mancha de alagamento. Foram realizadas também saídas a campo para reconhecimento dos locais mais propensos a ter problemas.
Fonte: Paulo de Almeida e Normando Zitta.