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AMVALI realiza Oficina de Elaboração em Projetos Culturais

A Associação dos Municípios do Vale do Itapocu através do Colegiado de Cultura da AMVALI está realizando a "Oficina de Elaboração em Projetos Culturais", nos dias 21 e 22 de novembro e 5, 6 e 16 de dezembro, das 14 às 21 horas, na sede da AMVALI. O objetivo é capacitar artistas, produtores, gestores e agentes culturais para a elaboração de projetos culturais e sanar dúvidas para inscrição destes projetos para capacitação de recursos através da Lei Rouanet.

Estiveram presentes na oficina na tarde de hoje (22), o Presidente da AMVALI – prefeito Dieter Janssen acompanhado do coordenador do Colegiado de Cultura da AMVALI, Leone Silva. Dieter e Leone ressaltaram a importância desta capacitação, sendo mais uma das ações do Colegiado de Cultura da AMVALI.  

A oficina é ministrada pela atriz, diretora, produtora e gestora cultural, Mariane Feil. São 35 horas/aula divididas em cinco dias de curso. Estão sendo abordados os seguintes tópicos: introdução à gestão; políticas públicas culturais; sistema de financiamentos; produção; marketing cultural; inscrição de projetos no Sistema Salic Web MINC. Participam da oficina os gestores que atuam na área de cultura dos municípios da AMVALI.

Segundo Mariane "um evento é um acontecimento que trata de assuntos diversos, sejam eles de cunho cultural, social, profissional, politico, comercial ou religioso, entre outros, para grupos de pessoas ligadas com interesse comum. Nesta oficina vamos nos ater ao evento cultural".

Nos primeiros dois dias de curso a palestrante também explanará sobre a diferença entre o produtor cultural e o gestor cultural. O produtor cultural é aquele que cria organiza projetos e produtos artísticos e culturais, tais como espetáculos de dança, teatro e música; produções cinematográficas e televisivas, festivais, mostras e outros eventos culturais. Ele cuida de todas as etapas do processo: criação, captação de recursos até a realização final. Pode trabalhar direto com artistas quanto em organizações e empresas voltadas para a área cultural.

Já o gestor cultural é o profissional que administra grupos e instituições culturais, intermediando as relações dos artistas e dos demais profissionais da área com o Poder Público, as empresas patrocinadoras, os espaços culturais e o público consumidor de cultura; ou que desenvolve e administra atividades voltadas para a cultura em empresas privadas, órgãos públicos, organizações não governamentais e espaços culturais.

Mariane salienta que a cultura em seu sentido antropológico é algo amplo, vivido em todas as esferas da vida social e em todos os momentos. Ela é livre e difusa. Não seria possível, nem desejável, discipliná-la e direcioná-la. Mas é possível, sim, gerir projetos, programas e políticas culturais. Iniciativas pontuais, com objetivos e duração definidos, só têm a ganhar com um bom planejamento e uma boa gestão.

A gestão cultural pode ser entendida como um conjunto de ações relacionadas à concepção, implementação e gerenciamento de políticas, planos, programas, projetos e ações voltados para a produção, a distribuição e o uso da cultura. Ela é necessária, tanto no âmbito da administração pública direta, como também de empresas, fundações, grupos culturais e comunitários.

Quanto aos diferenciais da gestão cultural, a hierarquia costuma ser menos marcante nas organizações culturais do que nas demais – trabalho colaborativo. A gestão cultural é norteada não só por razões comerciais, mas por valores e princípios – posicionamento ético e estético. No segmento da cultura, um mesmo indivíduo pode desempenhar vários papéis e funções – flexibilidade e empreendedorismo.

Maiores Informações: Leone Silva – Coordenador do Colegiado de Cultura da AMVALI (47) 2106-8700.