Doses contra o tétano foram aplicadas em 222 detentos

Como parte das atividades de vacinação "extramuro" do setor de imunização, a Secretaria Municipal da Saúde esteve no Presídio de Jaraguá do Sul esta semana para aplicar a terceira e última dose da vacina antitetânica nos presidiários. Esse tipo de atividade é realizado para grupos especiais, que de alguma forma se apresentam como grupos de risco ou de maior vulnerabilidade, como por exemplo, em creches e empresas.

De acordo com a enfermeira Ana Cristina Kneipp, supervisora de imunização, o tétano é uma doença grave que pode levar a morte se não for tratada adequadamente, e que pode ser adquirida através de ferimentos não tratados. As duas formas de tétano são o tétano acidental, que ocorre através de ferimentos ou lesões na pele, e o tétano neonatal, que ocorre quando há uma infecção através do umbigo da criança recém nascida causada por materiais inadequados e ou produtos contaminados.

Desta forma, existe vacina contra tétano aplicada em crianças menores de 7 anos de idade, através da vacina DPT (difteria/tétano e coqueluche), e para crianças maiores de 7 anos e adultos utiliza-se a vacina dT (difteria/tétano). No caso dos presidiários, esta ação se fez necessária para a garantia de que todos os reclusos estejam protegidos com esta vacina, prevenindo assim o desenvolvimento do tétano, uma doença grave.

Clarissa Borba
Jornalista (SC-01973-JP)
Diretoria de Comunicação
Prefeitura de Jaraguá do Sul