Qualidade da água em Barra Velha é monitorada

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Moradores ou veranistas de Barra Velha que tiverem dúvidas sobre a qualidade da água servida pela Prefeitura, podem solicitar uma avaliação do líquido que sai por suas torneiras. A informação é da Vigilância Sanitária de Barra Velha, que desde o ano passado, controla este grau de pureza tanto em localidades urbanas e rurais, e agora a partir de 2010, repassa as informações da água barravelhense para o Ministério da Saúde.

O trabalho em Barra Velha é coordenado pela engenheira sanitarista Débora Brasiliense Ferreira, diretora da Vigilância Sanitária Municipal, com coletas feitas em cinco pontos alternados da cidade. Os relatórios, inicialmente repassados à Secretaria Estadual da Saúde, apontam que em geral, a qualidade de água servida à comunidade local é boa, mas há situações que inspiram cuidados, especialmente quando dizem respeito à água captada de poços.

Débora comenta que em Medeiros, no interior de Barra Velha, se deparou com uma água de poço totalmente irregular sendo servida a determinada família, a qual foi comunicada para interromper o abastecimento. Já a água oriunda do sistema de captação e distribuição, hoje gerenciado pela Enops Engenharia, é boa para consumo. "Hoje, os problemas de limpeza da água são maiores nas caixas das casas, do que na água que vem da rua", observa a sanitarista. "Isso porque a Enops faz uma manutenção mais constante do que a própria Casan fazia", completa.

Na opinião da diretora da vigilância, o consumidor barravelhense pode beber a água potável distribuída em Barra Velha sem maiores problemas – mas por uma questão particular, se quiser fervê-la antes do consumo, é ainda melhor. "Na verdade, a grande maioria da comunidade opta pela água pública, não bebe a mineral, pois ela representa gastos", diz Débora. Ela entende que no fundo, ao comprar água mineral, o consumidor estimula um comércio, "que não é muito justo", pois a água deveria ser totalmente grátis, independente de ser mineral ou não.

Débora informa ainda que as coletas são feitas quinzenalmente, em datas pré-determinadas pelo Governo do Estado. Além das caixas d'água e dos poços, há uma preocupação constante com as regiões de cemitérios, como a área central, Itajuba e Medeiros. Nestes locais, são concentradas mais freqüência de coletas. Débora destaca ainda que a partir dos laudos, é possível, por exemplo, cobrar da Enops serviços em áreas urbanas e rurais visando a melhora do líquido fornecido, exigir melhoras no sistema de tratamento e acompanhar a regularidade da pureza, além de fiscalizar os reservatórios.

Débora repassa, a cada 15 dias, as informações para o portal do Ministério da Saúde. O programa chama-se "SISÁGUA" e funciona completamente on-line. O sistema existe há vários anos, mas o repasse regular de informações de Barra Velha só acontece mesmo desde o ano passado.

Escolas do interior também são analisadas, além de postos de saúde e das comunidades que não tem rede regular instalada. Débora inclusive participou de um curso básico de vigilância em qualidade da água para o consumo humano (o VIGIÁGUA). Segundo ela, os problemas surgidos no monitoramento têm sido regularmente atendidos e corrigidos pela Enops, com atenção especial às escolas. Os interessados em solicitar a análise da água podem ligar para o 3456-2155, diretamente na Vigilância Sanitária. O número de amostras, entretanto, é reduzido, e por isso, é bom se adiantar na solicitação.

Fonte:

Débora Brasiliense Ferreira

Diretoria de Vigilância Sanitária

Fone (47) 3456-2155

 
Assessoria de Comunicação Social
Juvan Neto – Jornalista SC 01359 JP
Fones (47) 3446-7745 / 9109-4526 / 9921-4527