Zoonose orienta população quanto aos cuidados com o caramujo-africano

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O Centro de Controle de Zoonose alerta a população para os cuidados com o caramujo-africano. Bairros como Santo Antônio, Santa Luzia, Rio da Luz, Nereu Ramos, entre outros, têm percebido a presença do molusco e devem evitar o contato com o caramujo. Apesar de não haver relatos de transmissão de doenças na região Sul, é necessária a prevenção. O caramujo-africano pode transmitir doenças como meningite e hemorragia intestinal. É importante salientar que apenas caramujos-africanos, que têm conchas pontiagudas e de duas cores, devem ser eliminados. Os caramujos nativos, com a concha arredondada e de uma única cor, devem ser preservados, pois eles colaboram para o equilíbrio do ecossistema. Conforme orientação do Ministério da Saúde, a catação manual, com a colaboração da comunidade afetada, é a melhor forma de eliminar a praga.  

De que forma colaborar  

-Se vir um ou mais caramujos-africanos, fazer um buraco na terra de aproximadamente 30cm de profundidade (a altura de uma régua escolar).*   *O buraco deve ficar longe de rios, cisternas e poços. A profundidade de 30cm é necessária para que o cheiro do caramujo não atraia outros bichos, que possam desenterrá-lo.   -Proteger as mãos com luvas ou sacos plásticos
-Polvilhar sal ou cal virgem no fundo do buraco (uma pitada de sal ou cal já é suficiente para matar o molusco)
-Pegar o caramujo com as mãos protegidas e jogá-lo no buraco
-Colocar sal ou cal em cima do caramujo e encher o buraco com terra
-Não jogar o caramujo no lixo em hipótese nenhuma, para evitar a proliferação   Sendo enterrado com sal, o caramujo morre e sua concha não servirá de hospedeira para as larvas do mosquito da dengue.

Como cuidar dos alimentos  

Como o caramujo-africano gosta de comer folhas, frutas e verduras, deve-se lavar muito bem esses alimentos antes de ingeri-los.
-Se vir um caramujo em alguma verdura, desprezar a verdura
-Sempre deixar folhas, frutas e verduras imersas em uma solução de um litro de água e uma colher de sobremesa de água sanitária por 15 minutos. Dessa forma, garante-se a eliminação de vários micróbios nocivos à saúde.   O Centro de Controle de Zoonose oferece orientação à população e pode realizar palestra sobre os cuidados com o caramujo-africano em associações de moradores. Para isso, basta entrar em contato com o centro pelo telefone (47) 3376-2989, com Augusto Poffo.  

Fonte: Augusto César Poffo – subgerente de Vigilância Epidemiológica – (47) 3376-2989    

Clarissa Borba
Jornalista (SC-01973-JP)
Diretoria de Comunicação
Prefeitura de Jaraguá do Sul