Acompanhada do prefeito Samir Mattar (PMDB), a engenheira civil Andréa Regina Fontana, analista de infraestrutura do Departamento de Obras Hídricas do Ministério da Integração Nacional, percorreu na terça-feira pela manhã (dia 23 de março) os 249 metros do primeiro molhe em construção e parte integrante da obra de fixação e desassoreamento do canal da barra do Rio Itapocu, executada em parceria entre o Governo Federal e a Prefeitura de Barra Velha.
A inspeção técnica da obra foi feita diretamente na foz do Rio Itapocu, (final da rua Armando Petrelli), onde Andréa analisou a reta final da formação do molhe nordeste, que está sendo construído pela empresa Ballt Terraplenagem, de Balneário Piçarras, e visa a criação do novo canal de desembocadura do rio Itapocu, recolocando a foz em seu ponto original.
A analista preparou um amplo relatório fotográfico sobre o material usado na construção do molhe, examinando toda a extensão e também conferindo a situação das margens do Itapocu, exatamente no ponto onde inicia a desembocadura, que atualmente, devido à ação dos ventos, está dois quilômetros para cima do ponto original, o que ocasiona transbordamentos da lagoa e alagamentos diversos tanto em Barra Velha quanto em Araquari.
A construção do molhe nordeste, entre a foz do Rio Itapocu e as cidades de Araquari e Barra Velha, está na reta final, com previsão de término desta primeira etapa para os próximos 10 dias. Andréa optou por não falar com a imprensa – segundo ela, seu relatório é "processual e interno", para acompanhamento por parte do Governo Federal. Ao prefeito Samir Mattar, a analista repassou livretos da União sobre elaboração e encaminhamento de projetos específicos para obras hídricas ou de barragens.
A inspeção foi acompanhada também pelo secretário de Negócios Jurídicos, Eurides dos Santos, pelo engenheiro civil da Prefeitura, Marcelo Metelski, pela presidente da Fundação Municipal de Turismo, Conceição Freitas, pelo secretário de Agricultura e Pesca, Eurico dos Santos, e pelo vereador Douglas Elias da Costa (PR), além do arquiteto Allan Siewert e do comerciante Rolf Pfeiffer, entre outros.
Nos últimos dias, o trabalho se concentra na colocação das últimas pedras do primeiro molhe, as quais são de dimensão maior do que as colocadas anteriormente, devido à profundidade já atingida neste ponto da orla. No local, trabalham diariamente uma escavadeira hidráulica, oito caminhões ‘truck' e duas carretas. O projeto total prevê a colocação de 44 mil m³ de pedras nos dois molhes, que receberão em torno de 22 mil m³ do minério cada um.
A obra
A dragagem do Itapocu, construção e abertura do canal da desembocadura no ponto original foi orçada pela Ballt em R$ 2 milhões e 300 mil, valor previsto tanto para a extração e transporte de pedras para a formação dos molhes como a construção dos chamados "enroncamentos". A Baltt colocará o total de 44 mil m³ de pedras nos dois molhes.
A princípio, a obra está projetada em três etapas: construção do molhe nordeste (lado de Araquari), com 244 metros, dragagem do canal e implantação do molhe sul, com 314 metros de cumprimento. O canal, segundo projeto original, terá 485 metros de extensão, com quatro metros de profundidade e 190 metros de largura.
Fonte:
Marcelo Metelski
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