Descartada morte por Gripe A em Barra Velha

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A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Barra Velha confirmou na sexta-feira, dia 28 de maio, que o Laboratório Central de Santa Catarina (LACEN) emitiu o resultado da causa da morte do comerciante e mecânico Carlos Roberto de Carvalho, 48 anos de idade, na última quarta-feira, descartando qualquer possibilidade de que essa causa tenha sido a Gripe A, transmitida pelo vírus H1N1. 

De acordo com exame assinado pela médica Rosangela Kunen, do LACEN, de Florianópolis, a hipótese da causa da morte do mecânico ser a Gripe A foi negada após a conferência de 11 exames aplicados com a metodologia para a detecção do vírus Influenza. Todos eles deram negativo para esta hipótese.

Carvalho estava internado em Joinville, após um período de longa febre, teve complicações em seu estado de saúde e faleceu na quarta-feira. Assim que a notícia chegou a Barra Velha, surgiram vários comentários de que o mecânico havia sido vitimado pelo vírus H1N1. Segundo informa Maurício Coimbra, coordenador do programa de Estratégias da Saúde da Família (ESF) em Barra Velha, os exames do LACEN afastam qualquer dúvida sobre o caso.

Maurício, entretanto, informa que a causa real da morte de Carvalho foi detectada, comunicada aos familiares, que não autorizaram a divulgação para a Secretaria de Saúde de Barra Velha. "Nesse momento de luto familiar, precisamos respeitar o desejo da família", observa Coimbra.

Apesar de o caso de suspeita de Gripe A em Barra Velha ter sido negado, a secretária municipal de Saúde, Eliana Bittencourt, convoca a todos a não se descuidarem da vacina contra a nova gripe. Segundo ela, a faixa etária entre 30 a 39 anos de idade foi a que menos procurou os postos da secretaria desde o início da campanha nacional de imunização contra a Gripe A, no último dia 8 de março.

Apenas 55% do total previsto nesta faixa etária compareceu às unidades para buscar a imunização. A meta total a ser vacinada na cidade é de 9.800 doses – e até o momento, 6.874 vacinas foram aplicadas, o que representa 70% do total. Até agora, já foram imunizadas pessoas de faixas etárias de seis meses a dois anos, 20-29 anos, 30-39 anos e idosos acima de 60 anos. Até nesta semana, a faixa etária alvo da campanha é a de crianças de dois até quatro anos de idade, e todas as outras que já foram oferecidas desde o dia 3 de março, incluindo servidores do setor de saúde e gestantes, e totalizando as cinco etapas da campanha.

Os vírus influenza subdividem-se em três tipos: A, B e C, de acordo com sua diversidade antigênica. Os vírus podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura). Os tipos A e B causam maior morbidade (doença) e mortalidade (mortes) que o tipo C. Geralmente, as epidemias e pandemias (epidemia em vários países) estão associadas ao vírus influenza A. A influenza H1N1, uma nova variação do vírus H1N1, teve o primeiro caso confirmado em abril de 2009, no México, inicialmente denominado com "gripe suína".

A forma mais comum é a transmissão direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas de saliva, expelidas ao falar, ao tossir e espirrar. Outra forma é pelo contato (indireto), por meio das secreções de pessoas doentes. Nesses casos, a mão é o principal meio transmissor do vírus, ao favorecer a introdução de partículas virais diretamente na boca, olhos e nariz.

Fonte:

Eliana Bittencourt

Secretária de Saúde de Barra Velha

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