A engenheira civil Andréa Regina Fontana, analista de infraestrutura do Departamento de Obras Hídricas do Ministério da Integração Nacional, fez sua terceira vistoria técnica da obra de fixação e desassoreamento do canal da barra do Rio Itapocu, executada em parceria entre o Governo Federal e a Prefeitura de Barra Velha. A visita da engenheira aconteceu nesta quinta-feira (dia 24 de junho), ao longo dos 249 metros do primeiro molhe construído na foz do Itapocu.
Segundo o advogado Eurides dos Santos, secretário de Planejamento e Negócios Jurídicos de Barra Velha, Andréa pôde conferir a resistência da obra do primeiro molhe já executado diante das ressacas que têm acontecido na península e na região da foz. Já o prefeito Samir Mattar (PMDB), que acompanhou a vistoria, destaca que Andréa pôde conferir que o que foi determinado pelo convênio entre o Governo Federal e a Prefeitura na primeira etapa da obra foi executado com êxito.
A construção do primeiro molhe de pedras visa fixar o canal da barra, o qual será reaberto após a construção de dois destes molhes. A estimativa da Prefeitura é retomar a obra em julho, mas tudo depende das condições meteorológicas garantirem que o período das ressacas mais fortes já tenha passado. A rua Armando Petrelli, principal acesso à foz, já está reconstruída pela equipe da Secretaria de Obras, mas pode sofrer novas interrupções em seu trajeto caso o fenômeno da maré se repita novamente.
Samir e Eurides acreditam que com 50% do segundo molhe construído, a dragagem, contratada pelo Ministério da Pesca, já possa ter início. Acompanharam a vistoria o secretário de Turismo, Douglas Costa, e a presidente da Fundação Municipal de Turismo, Conceição Freitas, além de Eurico dos Santos, secretário de Agricultura e Pesca.
A retomada da segunda etapa está sendo articulada pelo prefeito Samir juntamente com o engenheiro Wendel Carneiro de Araujo, da Secretaria Nacional de Defesa Civil em Brasília. A empresa responsável pelo serviço será a mesma que executou a primeira etapa – a Ballt Terraplenagem, de Balneário Piçarras.
Andréia Fontana novamente preparou um amplo relatório fotográfico sobre o material usado na construção do molhe, examinando toda a extensão e também conferindo a situação das margens do Itapocu, exatamente no ponto onde inicia a desembocadura, que atualmente, devido à ação dos ventos, está dois quilômetros para cima do ponto original.
Esta situação de assoreamento ocasiona os transbordamentos da lagoa e alagamentos diversos tanto em Barra Velha quanto em Araquari. O projeto total prevê a colocação de 44 mil m³ de pedras nos dois molhes. O segundo deles receberá em torno de 22 mil m³ do minério cada um.
Fonte:
Marcelo Metelski
Engenheiro e presidente da Fundema
Fone (47) 3446-7728 ou 8802-1192
Eurides dos Santos
Secretário de Planejamento e Negócios Jurídicos
Fone (47) 9179-1257