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Diagnóstico da FUCAS aponta renda per capita dos barra-velhenses

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A Fundação Catarinense de Assistência Social (FUCAS) finalizou o diagnóstico social e a proposta que vai servir de base para a atuação da FUCAS na parceria que está sendo firmada em Barra Velha com a Associação Cozinha Comunitária Iolanda Brugnago (ACCIB). O documento, entregue à Prefeitura e à ACCIB, apresenta dados sobre o estudo feito pelos técnicos e assistentes sociais da fundação visando ter uma estatística e um panorama de 500 famílias entrevistadas no município.

Este trabalho científico servirá de base para as políticas públicas da FUCAS, a qual quer atender 590 pessoas de Barra Velha, de várias faixas etárias. A fundação apurou neste universo de entrevistas que a família barra-velhense é jovem (81% têm entre zero e 26 anos de idade), e em geral, o nível de escolaridade oscila entre o analfabetismo e o ensino fundamental de 1ª a 8ª série (também atingindo 81% das famílias entrevistadas).

De acordo com Isabel Borba, integrante da diretoria da ACCIB, a apuração da FUCAS mostrou ainda que a fonte de renda e subsistência das famílias provêm, na maioria dos casos, de trabalhos informais e indiretos (23% dos entrevistados), o que demonstra a precariedade da mão-de-obra dos trabalhadores e até mesmo a ausência de políticas públicas voltadas ao mundo do trabalho – e é esta realidade que poderá abrir brechas para a atuação da fundação, que no último mês de abril assinou um comodato de 30 anos com a cozinha, fundada por Ivete Brugnago Moraes. 

Outros números interessantes da pesquisa apontam que 20% das famílias barra-velhenses já é formado por aposentados, o número de filhos varia entre dois e três (em 68% das famílias). Já a renda per capita de Barra Velha é de R$ 380 mensais em 67% dos casos. Este número deixa as autoridades de Barra Velha em alerta, já que esta renda, considerada baixa pelos técnicos da FUCAS, aproxima estas famílias da linha da pobreza.

Ainda de acordo com a pesquisa, constata-se que o número de casas de alvenaria se sobressai em Barra Velha – chegando a 58%, seguido de 37% de casas de madeira. Destas, 81% são casas próprias. Há rede elétrica em 99% delas, mas apenas 9% dos domicílios dispõem de rede pública de água – e há 24% das famílias com esgotamento sanitário a céu aberto.

A assistente social da Prefeitura, Arlete Catharina Correa, que acompanhou as entrevistas, frisa que o diagnóstico é confiável. Segundo ela, as visitas e entrevistas buscaram um equilíbrio entre as classes sociais – percorrendo de forma igualitária regiões pobres ou mais desenvolvidas do município. Um total de 60% das entrevistas aconteceu no São Cristóvão, base dos trabalhos a serem mantidos pela FUCAS. Outros 20% em Itajuba, além de 10% de moradores pesquisados na Vila Nova. O centro e a Quinta dos Açorianos colaboraram com 10% das entrevistas.

No estudo, a comunidade barra-velhense frisou que a oficina de capacitação ou programa mais importante a ser oferecida no Núcleo de Assistência Social (NAS) que a FUCAS está implantando na estrutura da Cozinha Comunitária seria a de informática, com 25% dos pedidos dos moradores. Outros 20% opinaram que a dança deve ser também implantada, e houve ainda solicitações de aulas de música (16%), futebol de salão (12%) e teatro e judô (5% cada), entre outros pedidos em menor número.

Segundo Isabel Borba, este diagnóstico servirá para o início dos trabalhos da FUCAS, que juntamente com a equipe da presidente da Cozinha Comunitária, Ivete Moraes, quer atender diretamente 590 pessoas na sede do Morro do Colchão – seriam 100 crianças, 190 adolescentes e 300 adultos envolvidos em projetos como o "Capacitação Profissional Jovens Aprendizes" e "Campeões nas Quadras e na Vida", que são destaques no Morro da Caixa, em Florianópolis, onde a FUCAS já está instalada e é referência em assistência social.

Em agosto, a parceria dará seus primeiros passos. A FUCAS vai iniciar a construção do muro no entorno da Cozinha Comunitária, e começará a fazer adaptações nos pavilhões Jorgetta Mattar e Maria Luci Maia Vicente, unidades da cozinha no Morro do Colchão. O comodato assinado entre a fundação e a associação é de 30 anos.

Anote aí:

Números importantes da pesquisa

Famílias entrevistadas                           500

Idade média                                            26 anos (81% do total)

Número de filhos                                              2 a 3 (68% do total)

Renda per capita                                    R$ 380 (67% do total)

Escolaridade até a oitava série             81%

Trabalhadores informais                        23%

Número de casas próprias                    81%

Casas com esgoto sanitário                   9%         

Casas com esgoto a céu aberto           24%

Fonte: Proposta de Atuação da FUCAS

Fonte:

Isabel Borba

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Fones: (047) 3446-7701 ou 9179-1303

Ivete Brugnago Moraes

Fundadora e presidente da Cozinha Comunitária Iolanda Brugnago

Fones: (047) 3456-1150 ou 3456-1084

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