Barra Velha garantiu duas medalhas de prata no período de 6 a 11 deste mês, durante a edição das Paraolimpíadas Escolares Nacionais organizadas pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) na cidade de São Paulo. Delegações de 21 estados brasileiros mais o Distrito Federal participaram do evento, somando 1.300 participantes.
Dentro desse universo paraolímpico, a primeira medalha foi para Lucas Cristiano Maba Caporrino, para-atleta de Barra Velha que conquistou prata no arremesso de peso, segmento para deficientes intelectuais. "Lucas foi o único catarinense em sua classe a garantir medalha; ele é um ótimo exemplo de dedicação, aluno muito responsável e competente no que faz", avalia a treinadora Elisa Kososki Padilha, que acompanhou os atletas.
Já Silvino Allan Vargas, campeão do ano passado na modalidade de bocha paraolímpica, conquistou o quinto lugar em sua classe, uma vez que esse ano havia o dobro de participantes em relação ao ano passado. Silvino jogou o seu melhor, mas segundo Elisa, foi difícil competir com atletas com mais condições de equipamento e treinos. "Ele foi guerreiro", frisa.
O bom desempenho de Silvino e a orientação segura de Elisa contribuíram para a conquista da segunda medalha para Barra Velha: a da seleção catarinense, que sagrou-se vice-campeã da modalidade de bocha no quadro geral de pontos. Elisa é a técnica da equipe, já que é responsável pela seleção de Santa Catarina. Ela ficou muito satisfeita com o resultado. "Jamais imaginei ter, juntamente com a técnica Aline Rita de Barros, de Itajaí, a segunda melhor equipe escolar de bocha do Brasil. Isso mostra o potencial paraolímpico catarinense na modalidade."
Agradecimentos
A professora Elisa agradeceu muito à família de Lucas e Silvino pela confiança depositada nela. "Fizemos uma viagem de avião maravilhosa. Só tenho a agradecer à família por proporcionar isso aos seus filhos".
Em nota encaminhada via e-mail, a técnica também agradeceu às escolas Professora Antonia Gasino de Freitas e Davi Pedro Espindola, do bairro São Cristóvão, e à Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto da Prefeitura, que deram carta branca para o trabalho, além de fazer uma dedicatória especial ao marido, Fabio Padilha. "Na verdade, ele é quem mais se sacrifica para que eu possa participar desses eventos. Agradeço o apoio até mesmo nas horas difíceis, que é quando mais se precisa".
Com este resultado, segundo Elisa, mais uma vez é mostrado ao município de Barra Velha que os alunos portadores de necessidades especiais são dignos de respeito. A treinadora convida a todos os professores que trabalham com alunos com deficiência a "se dedicar um pouquinho mais e a fazer um pouquinho além", pois certamente serão altamente recompensados.
Fonte:
Professora Elisa Kososki
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