A Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Barra Velha e seu Programa de Combate a Dengue estão aumentando a estrutura de enfrentamento da doença no município e implantando o programa na comunidade da Quinta dos Açorianos. O setor está contratando mais um profissional para atuar como agente de combate – a partir de agora, serão quatro servidores para percorrer o município – e está comprando uma nova moto para auxiliar neste roteiro.
Barra Velha teve em 2008 um foco do mosquito encontrado no bairro São Cristóvão, sem maiores complicações. Desde então, a determinação do prefeito Samir Mattar (PMDB) é aumentar as estratégias de controle e fiscalização. De acordo com o coordenador do programa, doutor Maurício Coimbra, as armadilhas contra a doença (pedaços de pneus com água limpa) serão ampliadas na cidade, de 70 pontos do município para 170, em locais de bastante circulação e chegada de pessoas de fora, como postos de gasolina, borracharias, madeireiras, terminal rodoviário, oficinas mecânicas, entre outros.
Estes pontos fazem parte de um zoneamento feito pela Secretaria de Saúde, em áreas ou pontos estratégicos. "Não é o morador que pede para ter uma armadilha na sua casa; é a Secretaria de Saúde que avalia quais as áreas e locais ideais para colocar as armadilhas", orienta Maurício. Semanalmente, as armadilhas são alvo de conferência dos agentes, como forma de controle. Maurício e a secretária municipal Eliana Bittencourt frisam que cada agente sempre se apresenta uniformizado na comunidade, e o fone da Vigilância Sanitária, (47) 3546-3090, está sempre à disposição.
Maurício faz questão de desmistificar a idéia que as pessoas têm de que uma vala com água parada é um potencial foco da doença. "Os estudos já feitos em Barra Velha para a detecção do mosquito aedes aegypt mostram que apenas 3% das valas abertas podem se tornar focos transmissores. "O mosquito é seletivo. Ele quer água limpa e parada, não a água suja e por isso o risco é maior nas casas onde há vasos de flores com água limpa, por exemplo", observa Maurício.
O coordenador do programa ainda apela para que não haja vandalismo contra as armadilhas. Em Barra Velha, já foram encontradas armadilhas quebradas, com xepas de cigarro e até com urina dentro. "A armadilha é uma das formas mais rápidas e baratas de detectar com antecedência a ameaça da dengue", comenta Maurício. "Custa no máximo três reais, pois é um pequeno pedaço de pneu com um arame, mas não é aceitável que vândalos as quebrem", acrescenta. Para Maurício, quem quebra armadilhas de dengue põem em risco sua própria saúde.
Fonte:
Maurício Coimbra
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