Fiscais e policiais militares apreendem redes de pesca

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Nova operação da Fundação do Meio Ambiente (Fundema) ontem à noite (dia 14 de junho) resultou em novo flagrante de pesca predatória na foz do Rio Itapocu. Sete redes do estilo "feiticeira" foram apreendidas pelos fiscais ambientais, segundo informa o presidente da Fundação, Valcelir Diomar Moraes, o Celino. A operação iniciou às 21h e só terminou às 3h da manhã de hoje. Os pescadores que atuavam de forma irregular fugiram do local ao ver a chegada dos fiscais juntamente com a Polícia Militar. Seus apetrechos, abandonados no local, foram apreendidos.

Este é o terceiro flagrante durante operações de fiscalização na lagoa de Barra Velha (boca da barra), segundo informa o fiscal Vilmar "Galo Michereff". Outros dois aconteceram domingo (dia 6 de junho) e segunda-feira (dia 7 de junho). Segundo Débora Brasiliense Ferreira, diretora técnica da Fundema, a fiscalização tem acontecido com maior frequência em virtude da safra da tainha.

Os pescadores que têm seus apetrechos apreendidos precisam assinar um ajuste de conduta na Fundação para poder reaver o material de pesca. Débora frisa que além do uso de redes de arrasto proibidas, a pesca na foz também é uma infração à legislação, já que a desembocadura do Rio Itapocu não pode ser obstruída pela atividade.

O único apetrecho permitido para a pesca da tainha é a tarrafa, da malha 10 para cima. A preocupação dos órgãos ambientais é com a diminuição do volume de pescado na lagoa de Barra Velha e no rio Itapocu, que pode ser facilmente constatada nos últimos anos. A pesca predatória prejudica outras espécies, não apenas de peixes, mas também tartarugas marinhas e outros integrantes da fauna litorânea. Conforme a Instrução Normativa 171/2008, do Cepsul, a pesca da tainha é proibida de 15 de março a 15 de agosto.

Fonte:

Débora Brasiliense Ferreira

Engenheira sanitarista – Fundema

Valcelir Diomar Moraes (Celino)

Presidente da Fundema

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