Nova fábrica de lajotas vai empregar 60 presos

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Parceria entre a Prefeitura e Conselho Penitenciário, vai viabilizar trabalho para um número maior de detentos do presídio regional e economia para o município

Socializar os apenados do Presídio Regional de Jaraguá do Sul através do trabalho e viabilizar economia para o município. O presidente do Conselho Penitenciário, Alvaro Leithold, destacou que estes são os objetivos que se pretende alcançar com a construção das novas instalações da fábrica de lajotas, meio-fios, casas pré-fabricadas e tubos que funcionará em frente ao complexo prisional numa área de 5 mil metros quadrados.

Segundo Leithold a construção da fábrica deve iniciar agosto e deve empregar 60 detentos do regime semi-aberto. O valor aproximado do investimento para a construção do barracão de 900 metros quadrados será de R$ 130 mil. "Conseguimos através da da prefeita Cecília Konell e da secretária Maristela Menel (Habitação) integração com o poder público local para melhor ocupar os apenados que hoje estão ociosos", destacou o presidente do Conselho Penitenciário.

Além da fábrica, que deve entrar em funcionamento até o final do ano, está previsto a construção de uma guarita que na rua Alvino Flor da Silva, acesso principal ao Presídio. Nesta parceria, a prefeitura entrará com 60% dos custos da execução do projeto e outros 40% ficarão a cargo da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs) através do próprio Conselho Penitenciário.

Atualmente, já existe dentro do próprio presídio uma pequena estrutura de lajotas, "A nova fábrica vai possibilitar o incremento de 12 para 60 detentos ocupados, além de ampliar a linha de produtos oferecidos. Para se ter uma ideia, atualmente as lajotas feitas no presídio são utilizadas apenas para pavimentação em escolas, parques e praças. As que serão fabricadas na nova unidade poderão ser utilizadas em vias públicas, inclusive onde trafegam veículos pesados como caminhões", completou Alvaro Leitholdt.

Além de treinamento, os "detentos que irão para a fábrica receberão como pagamento o salário mínimo regional (R$ 660) e terão redução na pena por dia/trabalhado, segundo critérios estabelecidos pela própria Justiça para cada caso.

"A prefeitura vai pagar aos apenados por este trabalho. Em contrapartida terá um produto bom e por um preço bem menor do que ele pagaria hoje se fosse fazer licitação."O dirigente reitera ainda que iniciativas como esta vão ao encontro ao principal anseio do próprio conselho que é buscar ocupação para 100% dos apenados do regime semi-aberto do Presídio de Jaraguá do Sul que conta com uma população carcerária de 330 pessoas. "Hoje 270 destes sentenciados já atuam em empresas da região. Estas pessoa têm uma dívida para com sociedade e a melhor forma de reintegrá-las ao nosso meio é através do trabalho", destacou o presidente do conselho.

Fontes: Alvaro Leitholdt, presidente do Conselho Penitenciário  (47)3371-0622 / Maristela Mene, secretária da Habtiação e Regularização Fundiária – 8820-0125

Emerson Gonçalves
Jornalista (MTB 3140/11/190)
Diretoria de Comunicação
Prefeitura de Jaraguá do Sul
(47) 2106-8229, 2106-8199