Medida é necessária para concluir a aplicação de fitas eletromagnéticas no acervo
Sem atendimento ao público desde o início desta semana e com previsão inicial para reabrir na segunda (8), a Biblioteca Pública Municipal Rui Barbosa seguirá fechada até quarta-feira (10). A supervisora da instituição, Dianne Katie Konell Chiodini, explica que o período foi prorrogado porque há necessidade de mais tempo para a equipe de 11 servidores municipais concluir o inventário e a aplicação de fitas eletromagnéticas – sistema similar ao utilizado por lojistas em seus produtos – em cerca de 40 mil livros que compõem o acervo. Ela acrescenta que permanecem os serviços de renovação das datas de devolução e reservas pela web, além da disponibilização da caixa de coleta para devoluções.
De acordo com Dianne Chiodini, em torno de 10 mil livros haviam sido etiquetados até a última quarta (3), mas ela acredita que o novo prazo será suficiente para concluir o trabalho porque a produção da equipe tem aumentado na proporção em que adquire prática na execução do processo, que é feito em quatro etapas: leitura do código, colagem da fita, carimbo no livro para identificar os já etiquetados e ativação da fita magnética no sistema. "Se necessário faremos um mutirão, pois precisamos terminar até quarta para termos tempo de organizar a Contação de História que será realizada no próximo sábado", informa a supervisora.
Absorvendo um investimento de R$ 96,8 mil, o sistema de fita eletromagnética complementa o projeto de segurança que começou a ser implantado na Biblioteca Pública no início deste ano, quando foram instaladas dez câmeras distribuídas em todos os seus ambientes e em sua área externa. Cerca de R$ 127 mil é o valor total investido, sendo a execução deste projeto viabilizada com o apoio da Weg, por meio da Lei Rouanet. Para Dianne, a iniciativa é de extrema importância para salvaguardar o acervo da instituição. "Não é frequente, mas acontecem situações em que somem livros das estandes e constatamos que não foi empréstimo", diz a supervisora, argumentando que a medida também facilitará o acesso das pessoas porque elas poderão entrar com bolsa e seus pertences para realizarem suas leituras e pesquisas.
FUNDO – A supervisora também comemora a recente instituição do Fundo Municipal da Biblioteca Pública Rui Barbosa. "Agora, todas as taxas cobradas dos usuários – que antes iam para a Fundação Cultural – são depositadas neste Fundo e transformadas em recursos destinados principalmente à aquisição de obras para o acervo", explica Dianne, avisando que as multas por atraso de empréstimos não serão mais perdoadas. Atualmente, entre aquisições e doações, a Biblioteca recebe cerca de 100 livros por mês, média que ela espera seja ampliada com estes recursos.
Fonte: Dianne Katie Konell Chiodini – supervisora da Biblioteca Pública Rui Barbosa (47 – 2106-8708)
Jorge Pedroso
Jornalista (DRT/RS 6009)
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