A Secretaria do Desenvolvimento Rural e Agricultura está adquirindo uma Estação Biológica para controle do maruim a ser instalada dentro de aproximadamente duas semanas na Emef Santo Estêvão, no Garibaldi. De acordo com o secretário André Cleber de Melo, ela custa em torno de R$ 500 e é fornecida pela empresa joinvilense AG Controle Biológico Ltda., quem também dará treinamento técnico a um professor da unidade de ensino que ficará responsável pela manutenção da estação. Ele explica que o equipamento é o mesmo já instalado experimentalmente há cerca de três meses no jardim da sede da Associação dos Municípios do Vale do Itapocu, onde foi constatada uma redução expressiva dos insetos.
"Caso os resultados na Santo Estêvão também sejam positivos, estaremos ampliando para as outras escolas localizadas no meio rural do município e, futuramente, poderemos estender ainda às residências agrícolas", planeja Melo – também coordenador do Colegiado da Agricultura, Pesca e Aquicultura da Amvali, instância em que foi deliberado o teste com a Estação Biológica. E salienta que o controle do maruim tem sido uma preocupação do colegiado há muitos anos e é visto como uma questão de saúde pública, pois influencia na qualidade de vida do agricultor, principalmente nas escolas da área rural do município.
AMVALI – O assessor de Movimento Econômico, da Amvali, Mateus Silvestrin, quem acompanha a instalação da Estação Biológica na entidade, atesta que ela funciona realmente e serve tanto para o controle de insetos como de roedores. Ele explica que a estação ocupa um metro quadrado de área e atua num raio de 50 m². É composta de um aromatizador para atrair os insetos e um aquário com alguns de seus predadores naturais (alevinos de traíra, girinos e sapos). Estes animais se alimentam dos insetos e das larvas depositadas por eles na água do aquário. O aromatizador também funciona como armadilha, mantendo os insetos aprisionados. Silvestrin acrescenta que a estação ainda conta com uma armadilha para roedores, onde é depositada uma isca que é ingerida pelo rato e ele morre por hemorragia dentro de sua própria toca.
Fontes: André Cleber de Melo – secretário do Desenvolvimento Rural e Agricultura e coordenador do Colegiado da Agricultura, Pesca e Aquicultura da Amvali (47 – 2106-8111); Mateus Silvestrin – assessor de Movimento Econômico, da Amvali (47 – 3370-7933)
Jorge Pedroso
Jornalista (DRT/RS 6009)
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