Prevenção é ainda a melhor forma de evitar a doença
Nos dois primeiros meses deste ano a Vigilância Epidemiológica de Jaraguá do Sul detectou dois focos do mosquito da dengue, um no bairro Czerniewicz e outro no Jaraguá Esquerdo, e monitorou seis casos suspeitos da doença. Desses seis casos, cinco já foram descartados e um continua em monitoramento, aguardando o resultado do exame. "Esses dados são preocupantes já que estamos apenas no segundo mês do ano. A situação dos estados vizinhos, Paraná e Rio Grande do Sul, nos preocupa, já que lá a situação é declarada como fora de controle, com muitos focos do mosquito e casos confirmados da doença", ressalta o diretor da Vigilância em Saúde, Walter Clavera. O diretor enfatiza que em Jaraguá do Sul a situação permanece controlada, porém, é necessário que a população fique atenta e continue tomando os cuidados necessários.
A Vigilância em Saúde monitora possíveis focos do mosquito por meio de 700 armadilhas (pneu cortado ao meio com água) que foram instaladas em locais estratégicos, definidos pela Secretaria Municipal da Saúde, como empresas, hotéis, transportadoras, cemitérios, ferros-velhos e materiais de construção, sendo os três últimos os locais de maior risco de aparecimento do mosquito da dengue. Uma vez por semana os agentes de endemias do Programa de Controle de Zoonoses verificam essas armadilhas. Quando há presença de larvas, recolhem o material para análise.
Calor e chuva ajudam na proliferação do mosquito
É nesta época de verão, por causa calor e das constantes chuvas, que a população deve redobrar os cuidados. É importante que verifique todos os locais possíveis que podem acumular água. O secretário da Saúde, Francisco Garcia, destaca que com procedimentos simples pode-se evitar a proliferação do mosquito. "Precisamos que cada um faça a sua parte. Retirar folhas e galhos das calhas, colocar o lixo em sacos plásticos fechados, encher de areia os pratinhos de vasos de plantas, manter as caixas-d'água sempre tampadas e eliminar pneus velhos contribuem muito para o combate à dengue", detalha Garcia.
A Secretaria da Saúde reforça a divulgação dos cuidados com a dengue através da distribuição de fôlderes informativos nas unidades de saúde e através de uma parceria existente com a Secretaria da Educação e empresas da cidade. "Essa parceria tem se mostrado eficaz, trazendo bons resultados na conscientização da comunidade. Sabemos que podemos contar com cada vizinho para termos sucesso nessa luta", ressalta Clavera.
Saiba mais sobre a dengue
O que é?
É uma virose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti no ambiente urbano e pode se apresentar de duas formas, sendo que uma delas – a hemorrágica – pode causar a morte da pessoa infectada.
Quais os sintomas?
O doente pode apresentar sintomas como febre alta (entre 39º e 40º), dor de cabeça, dores nas articulações, falta de apetite, fraqueza, vômitos, manchas na pele (podendo haver coceira), náusea e diarreia. É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose. Deve-se ingerir muito líquido como: água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e anti-inflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias.
Como se transmite?
A doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado.
Como se prevenir?
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas-d'água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Fonte: Walter Clavera – diretor de Vigilância em Saúde – (47) 8820-0011 ou 2106-8310
Clarissa Borba
Jornalista (SC-01973-JP)
Diretoria de Comunicação
Prefeitura de Jaraguá do Sul
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