Conhecer o funcionamento do aterro sanitário de Mafra, onde vai todo o resíduo urbano de Jaraguá do Sul, e buscar uma solução regional para o lixo foi o objetivo da visita ao município do Planalto Norte, da comitiva liderada pelo prefeito de Jaraguá do Sul, Dieter Janssen.

Diariamente o município envia para o aterro sanitário cerca de 80 toneladas de lixo. O custo deste serviço, desde o recolhimento, frete e destinação ultrapassa mais de R$ 1 milhão por mês. Para o Prefeito é custo alto que o poder público tem que arcar. Dieter defende que se faça um estudo regional para encontrar uma solução que destine os resíduos de forma sustentável e com custo menor.

"Precisamos provocar esta discussão sobre a destinação do lixo de forma regional, com alternativas que seja eficientes, com custo menor e sustentável", salientou Dieter Janssen que também é presidente da Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (Amvali).

No aterro a comitiva composta pelo prefeito, vice-prefeito Jaime Negherbon, presidente da Fujama Leocádio Neves, secretário de Obras Hideraldo Colle, presidente do Ipplan Benyamin Parham Fard, o engenheiro florestal Robin Pasold e o presidente do Samae Ademir Izidoro receberam a informação de que o aterro trabalha com seis mil toneladas de lixo por mês e que o maior destinador dos resíduos é Jaraguá do Sul.

De acordo com o prefeito Dieter, algumas alternativas para destinação do lixo estão em estudos e outras serão estudadas, entre elas a usina regional. "É pensar no futuro sobre o lixo e sua destinação. Existem inúmeras iniciativas que podem ser adequadas a nossa realidade e vamos continuar estudando para darmos o melhor destino ao lixo", afirmou.

Jor. Ricardo Portelinha

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