Enviado por Jorge Pedroso – Comunicação em 13/05/2013 |
Resultado conclusivo deve estar pronto em cerca de 30 dias Pelas características observadas no efeito – que não foi seletivo -, atingindo várias espécies e com diferentes idades, a avaliação preliminar sobre a mortandade ocorrida no início deste mês é que um lançamento indevido de efluentes deve ter provocado uma redução acentuada na concentração de oxigênio na água, levando os peixes à morte por asfixia. A informação é do presidente da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente, Leocádio Neves e Silva, explicando que, "no jargão técnico, é denominado de 'efeito agudo', diferentemente do que seria notado por metais pesados, que têm um efeito crônico, mas que não levariam à morte um número tão grande de animais em um único evento". Para Leocádio Silva, esse lançamento deve ter ocorrido no final da tarde ou início da noite da sexta-feira (3) e poucas horas depois, ainda durante a mesma noite, o próprio rio se encarregou de escoar a substância, não deixando qualquer rastro que pudesse indicar sua origem. Mas, segundo o presidente da Fujama, as investigações prosseguem com a análise de peixes recolhidos pelos fiscais no sábado (4). "As amostras serão analisadas em um laboratório especializado para verificar se há alguma substância concentrada nos tecidos – carne, fígado e outros órgãos internos – dos peixes", informa, acrescentando que os resultados podem demorar cerca de 30 dias ou mais. Monitoramento permanente Ele também informa que, paralelamente a esta medida, o controle dos licenciamentos das empresas instaladas nessa região – muitos deles sob responsabilidade da Fatma – passarão a ser acompanhados também pela Fujama. "Esta ação depende da anuência do órgão estadual, que detém a competência legal exclusiva para licenciar tais empresas", esclarece, explicando que, neste caso, a Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente proporá uma parceria que permita, através de cooperação técnica, promover a gestão compartilhada. A denúncia |