You are currently viewing Exposição retrata obras de Tarsila do Amaral

Exposição retrata obras de Tarsila do Amaral

  • Post author:
  • Post category:Sem categoria

A artista é considerada símbolo do modernismo brasileiro

A Fundação Cultural de Jaraguá do Sul promove em 5 de novembro, considerado o Dia da Cultura, a exposição "T & T – Tarsila em Tiras", da artista plástica Marilene Giese. O evento ocorre às 19h30, na Biblioteca Pública Municipal Rui Barbosa. São 10 reproduções de obras de Tarsila, com técnica conhecida como quilling. Trata-se de uma técnica artesanal que consiste em reproduzir obras a partir de tiras de papel. Existem registros de trabalho com quilling datados do século XVIII e XIX, nas ordens religiosas europeias. Marilene escolheu Tarsila do Amaral por sua importância nas artes plásticas e pela beleza do colorido de suas obras. O material tem investimento de R$ 5.040,00 do Fundo Municipal de Cultura, através do edital 03/12.

Sobre a artista – Tarsila do Amaral (1º/9/1886 – 17/01/1973) foi pintora, desenhista e uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro. Era filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lídia Dias de Aguiar, neta de fazendeiro que acumulou terras no interior paulista. O pai de Tarsila herdou a fortuna e diversas fazendas, onde a artista e os sete irmãos passaram a infância. Tarsila estudou em São Paulo, em colégio de freiras e completou os estudos em Barcelona, na Espanha. Ao chegar da Europa, em 1906, casou-se com o médico André Teixeira Pinto. O casamento foi curto. O marido do envolvimento artístico de Tarsila, já que era conservador. Com ele teve a única filha, Dulce, nascida no mesmo ano do casamento.

Tarsila iniciou no aprendizado da pintura em 1917. Em 1920, em Paris, frequentou a Academia Julian, onde desenhava nus e modelos vivos intensamente. No Brasil, em 1922, foi apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Em janeiro de 1923, na Europa, uniu-se a Oswald de Andrade para viajar por Portugal e Espanha. Em Paris, conheceu Pablo Picasso e tornou-se amiga do pintor Fernand Léger, um mestre do cubismo de quem Tarsila conservou, principalmente, a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado legeriano.

Casou-se com Oswald de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. Em 1928, Tarsila pinta o "Abaporu", cujo nome de origem indígena significa "homem que come carne humana", obra que originou o Movimento Antropofágico, idealizado pelo marido.

Em julho de 1929, Tarsila expõe suas telas pela primeira vez no Brasil, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, Oswald de Andrade separa-se de Tarsila. A artista também foi casada com o psiquiatra Osório César e o escritor Luiz Martins. A partir de1965, submetida a uma cirurgia da coluna, fica presa a uma cadeira de rodas. Perde a filha em 1966 e morre em 1973, por causa da depressão.

Fonte – Leone Silva, presidente da Fundação Cultural de Jaraguá do Sul e Josemeri de Sousa Coelho, chefe da Biblioteca Pública Municipal Rui Barbosa – Fones (47) 2106-8700 e/ou 2106-8717, respectivamente.

Pedro Bortoloti Junior
Jornalista (DRT SC 00968 JP)
Diretoria de Comunicação
Prefeitura de Jaraguá do Sul
Fone 2106-8715
id9756@jaraguadosul.sc.gov.br
Mais notícias no site www.jaraguadosul.sc.gov.br

http://www.jaraguadosul.sc.gov.br/