Aprovada pela Câmara de Vereadores na sessão dessa terça-feira (11), a autorização de abertura e reforço no orçamento vigente em R$ 300 mil para o Fundo Rotativo Habitacional viabilizará a segunda etapa das obras de construção da fábrica de pré-moldados e lajotas da Prefeitura de Jaraguá do Sul. Sob a responsabilidade da Secretaria da Habitação e Regularização Fundiária, a execução do projeto será retomada assim que definida a empresa vencedora da licitação, "cujo edital será lançado dentro de aproximadamente 30 dias", de acordo com o secretário Antônio Marcos da Silva.
"A partir da assinatura da ordem de serviço, a empresa vencedora do edital terá quatro meses para executar as obras", informa o secretário, acrescentando que esta fase envolverá a colocação de piso industrial, o fechamento das paredes dos banheiros e de um depósito, além das instalações hidráulica e elétrica. Ele lembra que a construção já recebeu um investimento de R$ 120,5 mil em sua etapa inicial, que envolveu a estrutura e a colocação da cobertura do galpão.
Localizado na rua Alvino Flor da Silva, no bairro Jaraguá 84 (em frente ao Presídio Regional de Jaraguá do Sul), o novo galpão terá 900 m² de área construída, o que corresponde a uma ampliação de quase mil por cento em relação a atual estrutura de 94m² instalada no pátio do Presídio e onde trabalham 23 pessoas que cumprem pena naquela instituição prisional. O secretário Antônio da Silva explica que a nova estrutura é necessária devido à demanda da produção pela Prefeitura de Jaraguá do Sul. Além das placas e pilares de concreto para casas pré-moldadas, a fábrica também produz lajota radiana, lajota estriada, guia para deficiente visual, paver, lajota sextavada de rua, meio-fio e tijolo de concreto. Segundo ele, quando a nova estrutura entrar em operação, a fábrica deverá empregar até 60 apenados.
Iniciativa viabilizada há alguns anos por uma parceria entre prefeitura jaraguaense, Secretaria de Estado da Segurança Pública, Conselho Comunitário Penitenciário de Jaraguá do Sul, Juizado de Execução Criminal de Jaraguá do Sul e Fundo Rotativo Habitacional de Jaraguá do Sul, a fábrica cumpre duas funções sociais importantes importantes, segundo o secretário: além de possibilitar com a redução dos custos de fabricação de casas populares e dos gastos da municipalidade em obras de manutenção, também contribuiu para a ressocialização dos detentos, que são remunerados com um salário mínimo por mês como auxílio financeiro para aumentar a renda de sua família e também podem diminuir um dia de pena a cada três dias trabalhados.
Fonte: Antônio Marcos da Silva – secretário da Habitação e Regularização Fundiária (47 – 2106-8636 ou 9201-5015)
Jorge Luiz Cardoso Pedroso
Jornalista (DRT/RS 6009)
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