Crédito das fotos anexas: Francisco Junkes/PMJS
Entra em operação, na próxima segunda-feira (15), o terceiro caminhão de uso exclusivo para a coleta seletiva do Programa "Recicla Jaraguá". Com a inserção deste veículo são três as equipes de trabalho no período matutino e três à tarde. A iniciativa se deve em razão ao aumento do número de cargas para recolhimento, segundo o presidente da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente, Leocádio Neves e Silva. A demanda foi de 246 viagens em agosto, mesmo número registrado em maio e considerado recorde em Jaraguá do Sul. Por dois meses (junho e julho) o índice foi menor devido à ação de cerca de 15 veículos não oficiais que vinham se antecipando à passagem dos caminhões da coleta seletiva formal. O cronograma com os dias da semana e horário de recolhimento em cada bairro segue inalterado e está disponível no site da Fujama, em http://www.jaraguadosul.sc.gov.br/acoes-ambientais-coleta-seletiva.
Desde dezembro de 2013, quando o "Recicla Jaraguá" foi implantado, a quantidade de reciclados passou de 3% para mais de 10%, aumento de 150 toneladas mensais para 500 toneladas. As 83 cargas coletadas em setembro do ano passado aumentaram e, em maio, somavam 246, segundo a Fujama. O município gera um total de 2,6 mil toneladas de lixo todos os meses e, com o programa, há uma redução deste volume, aumentando a vida útil do aterro sanitário. Outro benefício é o aumento da geração de empregos e renda na cidade, sem contar a diminuição do impacto ambiental. Mesmo com um custo de R$ 0,60 por unidade, o investimento com o saco verde ainda é justificável. "Se cada saco verde tiver 2,3 quilos de material reciclável, os R$ 0,60 gastos se pagam", explica Silva. O cálculo se explica quando comparado com o custo efetivo para a destinação dos resíduos urbanos até o aterro, que é da ordem de R$ 0,27 por quilo, incluindo a coleta, transbordo, transporte rodoviário e a destinação final.
Orientações – O saco verde do programa "Recicla Jaraguá" serve para o acondicionamento de todos os tipos de materiais recicláveis, mas é preciso observar alguns cuidados: lavar as embalagens de alimentos, remover os resíduos e deixá-las secar. Qualquer tipo de contaminante inviabiliza o aproveitamento de todo o resto do material. Outro cuidado necessário envolve a questão da segurança, especialmente com materiais cortantes. Estes devem ser embalados cuidadosamente antes de serem colocados no saco e, sempre que possível, identificados. Quando o saco estiver cheio, basta colocá-lo na frente da sua residência para a coleta seletiva. O óleo de cozinha também deve ser reaproveitado. Mas, neste caso, recomendam-se garrafas plásticas (tipo pet), que devem ser deixadas fora do saco verde.
Fonte – Leocádio Neves e Silva, presidente da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente – fone (47) 3273-8008.
Pedro Bortoloti Junior
Jornalista (DRT SC 00968 JP)
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