Em busca de unir entidades empresariais e comunitárias, universidades e membros do poder judiciário, o Conselho de Desenvolvimento Regional promoveu nesta quinta-feira, 27, em São Francisco do Sul, reunião para discutir o futuro da Baía da Babitonga. O Projeto Babitonga Ativa apresentou estudo que busca integrar a população, o poder público e a iniciativa privada em defesa da saúde do local.
A Baía da Babitonga é abrigo de rica biodiversidade, inclusive de espécies animais ameaçadas de extinção, e de três importantes ecossistemas brasileiros da mata atlântica: floresta ombrófila, restinga e manguezal. O projeto é executado pela Universidade da Região de Joinville (Univille) por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários com recursos garantidos pela Justiça Federal em termo de ajustamento de conduta originado de multa ambiental.
Participaram do evento todos os municípios que fazem parte da Agência de Desenvolvimento Regional de Joinville, prefeitos da região, funcionários de diversas secretarias estaduais, os deputados estaduais Darci de Matos, Dalmo Claro, o Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Carlos Alberto Chiodini, a secretária da Agência de Desenvolvimento Regional de Joinville (ADR), Simone Schramm e o vice-refeito de Barra Velha, Fábio Roberto Brugnago. “É importante a participação na discussão a respeito da Baía da Babitonga, pois o meio ambiente deve ser equilibrado e o uso de seus recursos deve ser racional, a falta de controle pode prejudicar todos os municípios da região, inclusive Barra Velha”, comentou o vice-prefeito.
No evento ainda foi discutido a possível vinda de um trator e uma roçadeira para a ADR de Joinville, para uso nas rodovias estaduais da região norte, além da liberação de verbas da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável para operação tapa buracos das rodovias.
O Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Carlos Alberto Chiodini participou das discussões. “Estamos cientes de que a área será no futuro breve, uma unidade de conservação. Precisamos reunir estudos e chegar ao modelo mais adequado para dar segurança jurídica aos empreendedores e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente”, afirmou Chiodini, ex-membro do CDR.
Fonte: Assessoria de Imprensa PMBV
