A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Abastecimento da Prefeitura de Jaraguá do Sul continua buscando o reconhecimento de equivalência para adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi). Com isso, empreendedores que trabalham com produtos de origem animal, poderão vender suas mercadorias além dos limites municipais. A expectativa é de que o reconhecimento aconteça ainda este ano, segundo a gerente da Secretaria e inspetora sanitária, Marilene Cássia dos Reis.
Atualmente, quem trabalha com produtos de origem animal em Jaraguá do Sul, só pode vender a produção no município. “Isso será um avanço muito grande”, diz ela, porque acaba com os limites territoriais, abrindo espaço para a comercialização em cidades vizinhas e em todos os estados da Federação. “Vamos dar apoio e suporte para que todas as empresas já cadastradas no S.I.M. consigam migrar para o Sisbi”, explica a gerente, acrescentando que em junho deve ser apresentado um pré-projeto de adesão.
Em fevereiro deste ano, esteve em Jaraguá do Sul, o chefe da Divisão de Defesa Agropecuária da Superintendência do Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento, Fernando Luiz Freiberger, que orientou os profissionais da Secretaria sobre a adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Atualmente, Jaraguá do Sul dispõe de 26 unidades da agroindústrias de produtos de origem animal cadastradas. “Mais que uma demanda é um sonho para os empreendedores. Produzir para vender somente no município não dá. Por isso, o reconhecimento no Sisbi é um anseio muito grande destas agroindústrias”, enfatiza Marilene.
Já o secretário de Desenvolvimento Rural e Abastecimento, Daniel Peach, acredita que, uma vez consolidada a adesão ao Sisbi, o número de empreendimentos cadastrados poderá ser ampliado. Dados do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento mostram que as agroindústrias que aderiram ao Sisbi tiveram um crescimento de até sete vezes do valor comercializado.
Segue entrevista com a gerente da Secretaria e inspetora sanitária, Marilene Cássia dos Reis – sem edição
Fonte: Assessoria de Comunicação e Jornalismo PMJS
