O presidente da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), Normando Zitta, o major da Polícia Militar Ambiental de Joinville, Maicon, e integrantes da Fujama reuniram-se nesta quarta-feira (10) na fundação com o objetivo de fortalecer a parceria que já existe entre os dois órgãos. Na reunião foram expostas as dificuldades que a Fujama tem de fiscalizar caça de animais e engaiolamento de animais silvestres – não permitido por lei.
Zitta explicou que, como os fiscais da Fujama não têm poder de polícia, muitas vezes não podem atuar em casos como o de caça e apreensão de animais silvestres engaiolados. Nesses casos, a instituição conta com o apoio da Polícia Ambiental de Joinville. E nos casos de denúncia de corte ilegal de árvores, e poluição da água ou do ar, a Polícia Ambiental pode contar com o apoio da Fujama, inclusive para informar se o local denunciado é licenciado para a atividade ou não.
O major Maicon disse que, com relação à caça de animais, que nesta época do ano aumenta consideravelmente, a PMA já planeja atuar em vários pontos da região onde atuam (desde o litoral da região de Joinville até São Bento do Sul) onde a caça normalmente é praticada. A Fujama tem um levantamento dos principais pontos onde há vestígios de caça e irá passar o documento para a PMA. O biólogo da Fujama Christian Lempek contou que, durante um estudo realizado no Parque Natural Morro dos Stinghen, na Barra do Rio Cerro, foram encontradas no local pegadas humanas e de cães, além de cápsula de espingarda.
Fonte: Normando Zitta – presidente da Fujama – (47) 3273-8008