Servidores municipais da Fujama, Vigilância Sanitária, Defesa Civil, Fiscalização de Posturas, Gabinete do Prefeito e Assistência Social da Prefeitura de Jaraguá do Sul se reuniram no começo da tarde desta quarta-feira (4), para tratar da coleta seletiva no município e, principalmente, da clandestinidade em torno do serviço.
O presidente da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente, Normando Zitta Junior, diz que o assunto já foi discutido na semana passada com representantes das quatro cooperativas de recicladores devidamente cadastradas e legalizadas, que enfrentam a concorrência dos catadores clandestinos.
Conforme Zitta, a primeira ação para coibir a coleta paralela dos recicláveis será tomada ainda este mês, que é a fiscalização e o fechamento dos depósitos destes materiais. “Tem muita gente passando antes do caminhão da Ambiental e recolhendo os recicláveis, depositando em casa ou em galpões, e isso tem provocado problemas de saúde pública”, explica. “O Município não pode incentivar a informalidade e atividade irregular. Também tem o fator saúde, porque estes depósitos, geralmente, são em áreas residenciais, acumulam muito material e isso provoca a proliferação de vetores, como ratos e baratas”, acrescenta.
A coleta paralela tem gerado prejuízos para as cooperativas de recicladores e pode representar a falência das mesmas. “Vamos identificar os locais clandestinos e tomar as ações necessárias”, informa o presidente da Fujama. Com relação aos volumes da coleta seletiva, Zitta afirma que a população continua reciclando, mas o material que chega às cooperativas caiu muito nos últimos tempos, por causa do aumento da clandestinidade.
Em novembro próximo, a Prefeitura de Jaraguá do Sul lançará um novo edital para o cadastramento de cooperativas que queiram receber os materiais coletados no município. As quatro que estão atuando poderão renovar seus cadastrados para mais um ano e podem ser cadastradas novas, atendendo as exigências do edital.
Fonte: PMJS